A edição de A Tribuna de sábado passado (6) trouxe, através da jornalista Cristina Guedes, o ponto mais nobre do jornal. Em um grito silencioso dos inocentes, I have a dream, o amor pela humanidade que ecoa até hoje. Frase dita por Martin Luther king em um comício memorável, há mais de meio século. Será que o mundo vai entender? Será preciso mais vidas perdidas? Um dia, os homens vão entender. I have a dream.
Carmine Mario Buonfiglio - Santos
Algumas pessoas acreditam que a Academia Brasileira de Letras é uma instituição anacrônica, totalmente desligada do mundo atual. Não subscrevo essa opinião porque seus integrantes relatam textos em andamento, livros projetados ou concluídos, entre outras muitas atividades. É um ambiente fraterno, de estímulo recíproco, que contrasta com as ferrenhas disputas do universo capitalista. Em uma época em que se exalta a matéria, todos aqueles que privilegiam o espírito estão na contramão. Mas, é justamente a contramão, e não o pensamento convergente, que faz o mundo avançar.
João Baptista Herkenhoff - Espírito Santo
Patrícia Galvão bem que poderia ter nascido em Santos, cidade que experimentou, deglutiu e transubstanciou depois em mar, comícios, discursos operários, cárceres, noites, teatro. Foi militante da liberdade. Jornalista ideária trabalhou no “A Manhã”, “O Jornal”, “Diário de São Paulo” e “A Tribuna”, atuando como crítica literária e teatral. Nesta cidade, liderou a campanha para a construção do Teatro Municipal, além de fundar a Associação dos Jornalistas Profissionais e a União do Teatro Amador de Santos. Poeta de inteireza solar, musa revolucionária para além do modernismo e da poesia-blasé, manteve seus versos e palavras alinhados à excepcionalidade de sua coragem de militante proletária e engajamento artístico incandescente. Pagu faria 110 anos, mas permanece tão viva quanto eternizada no seu legado intelectual e na luta pela condição feminina, libertária e inquietante.
Marcelo de Mattos - Santos
Hoje, a cultura está de luto. Perdemos o nosso querido o produtor cultural Alcides Mesquita, conhecido como Mesquitinha, um homem que fez de sua paixão pelas artes um ofício e, assim, tornou-se um grande empreendedor da nossa região.
Antonio Carlos Banha Joaquim - Santos
O professor Modesto Carvalhosa tem razão na análise técnica que faz, apontando um buquê de crimes praticados pelos servidores públicos, Dias Tofolli e Alexandre de Moraes. Sugerindo a Procuradoria da República que requeira a prisão dos citados elementos. Não foram eleitos ou submeterem-se a algum concurso. A prática da indicação é nefasta. Cabe à comunidade jurídica elegê-los por um mandato e sem possibilidade de reeleição. Políticos, morosos e ativistas, não atendem aos desígnios fins de sua instituição. Mais confundem do que esclarecem. O Brasil precisa de guardiões da Constituição competentes, serenos, coesos, que atuem de modo colegiado, inspirem confiança e sirvam de paradigmático exemplo para todos os demais tribunais, não o contrário. É o que exigem os brasileiros, nada além.
José Francisco Paccillo - Santos
O Comitê do Estado de São Paulo definiu que somente amanhã, quarta-feira (10), irá definir a mudança do status da Baixada Santista no Plano São Paulo, apesar de reconhecer que seus dados estão em desacordo com a real situação da região. Infelizmente, faltou humildade e racionalidade, mas sobrou arrogância, principalmente do secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi. Logo, os prefeitos da região e o Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista estão corretos em agir e tomar medidas de acordo com o status laranja, que é o verdadeiro. Os gestores da região devem agir com a responsabilidade que lhes foi outorgada pela população.
Carlos Sulzer - Santos
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