Tribuna do Leitor - 9 de dezembro 2020

Na edição desta quarta-feira (9), participações de Antonio Tadeu Torres, Luiz Fernando Pettinati Homem de Bittencourt, Caleb Soares, Uriel Villas Boas e Manuel Esteves

Por: Por ATribuna.com.br  -  09/12/20  -  16:56

Horário do comércio


Não entendo essa celeuma criada em relação ao horário do comércio. De um lado, o aumento do movimento em decorrência das festas de final de ano; de outro, a restrição imposta pela fase amarela do Plano São Paulo, limitando o horário do comércio em até dez horas de funcionamento, o que, segundo o nosso prefeito, seria motivo para causar aglomeração nos estabelecimentos. Ora, se a ocupação das lojas em geral está limitada a 40% de sua capacidade, sendo esta regra obedecida, não há que se falar em aglomeração, independentemente do período em que se mantenha aberta. Melhor seria a Administração assumir que o real motivo da intenção de se estender o horário é possibilitar um aumento ainda maior das vendas e, por conseguinte, da arrecadação.
Antonio Tadeu Torres - Santos


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Recado claro


As eleições municipais deste ano, realizadas mês passado, devido a pandemia, deram um recado claro como a luz do meio-dia de que a população não quer mais saber de radicalismos, seja de esquerda, tão pouco de extrema direita, com candidatos ligados a Bolsonaro. O resultado das urnas foi na direção do meio termo, do denominador comum, da escolha de prefeitos e vereadores que apresentaram propostas aos principais problemas cotidianos dos eleitores e seus familiares. A fortíssima polarização ocorrida em 2018 não se repetiu neste pleito, o que demostrou brasileiros extremamente decepcionados com quem gerou grandes expectativas de mudanças no modo de fazer política e na resolução de suas gravíssimas demandas. Por fim, o maior derrotado nas eleições de 2020, de forma acachapante, foi Bolsonaro e sua ideologia ultraconservadora e negacionista, que terá forte influência na disputa de 2022. 
Luiz Fernando Pettinati Homem de Bittencourt - Santos


Circulação prejudicada


Apesar dos perigos no trânsito ser tema recorrente, a situação agrava-se mais e mais. São assustadoras as estatísticas de acidentes de motos com mortes. Para lembrar, há alguns meses, moto em altíssima velocidade, segundo noticiário, matou duas vítimas, sendo o corpo do motociclista projetado a 50 metros do local do acidente. Gente, é muita distância! Revoltante e preocupante é o cenário do trânsito desordenado no Gonzaga, talvez também em outras regiões de Santos e cidades vizinhas. Além disso, irresponsáveis ciclistas transitam nas calçadas, fazendo ziguezagues e esbarrando nas pessoas. Outros resolvem passear com seus cachorrinhos nas calçadas, atrapalhando a circulação de pessoas. Autoridades, estudem e resolvam. 
Caleb Soares - Santos


Solidariedade


A pandemia mobiliza, há quase um ano, milhares de profissionais da classe médica, de enfermeiros, de atendentes hospitalares e de voluntários, que desenvolvem excelente apoio. Como se constata, os seres humanos podem ser solidários e fraternos. Verdadeiro estímulo para refletir sobre as formas de construir uma sociedade de ampla igualdade.
Uriel Villas Boas - Santos


Descanse em paz


Jorge Martins Franco morreu no Dia da Bandeira, aos 93 anos de idade. Viúvo da professora Maria do Rosário Lopes Franco, com quem viveu durante 61 anos e com quem teve quatro filhos, todos formados em música – piano e violão. Advogado e professor do curso de Direito, católico fervoroso e praticante assíduo em missas; homem de notório saber jurídico e notável sabedoria de vida, viajou pelos quatro cantos do mundo e esteve por três vezes, com a esposa e os filhos, na Terra Santa, Belém, em Jerusalém. Por diversas vezes, quando eu ainda ensaiava os primeiros passos na arte da advocacia, consultei-o, apreensivo, sendo prontamente atendido, de maneira sempre solícita. E, não apenas na ciência do Direito me dava lições, também dele recebia ensinamentos de sabedoria de vida. Frequentei sua casa por mais de 30 anos. Em um dos telegramas que lhe enviei por ocasião de seu aniversário, desejei-lhe mil anos de vida, o que dá a medida do imenso vazio que ora experimento pela perda do colega, professor e amigo. Conforta-me apenas saber que, pessoas como dr. Jorge não morrem, “ficam encantadas”. Por tudo o que representou, merecia um busto a ser erguido na Praça José Bonifácio. Que ele descanse em paz!
Manuel Esteves - Santos


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