Tribuna do Leitor - 8 de setembro de 2020

Participaram desta edição os leitores Valdomiro Trento, Gregório José, Antonio Torres Marcio Custódio e a ONG dos Amigos de Santos

Por: Da Redação  -  08/09/20  -  09:30

Escolha


O Governo Federal, através da Polícia Federal, está facilitando a compra e a posse de armas de fogo. Todos sabemos que tal postura aumenta a violência, ainda mais em um país socialmente desigual como o nosso. Precisamos de mais educação ou de mais canhão? Essa escolha deve ser feita pelo eleitor na próxima eleição.


Valdomiro Trento - Santos


Questionamentos


Essa epidemia deve ser encarada não como retrocesso mundial, mas um período de reavivamento das oportunidades, como voltar-se para a família, voltar-se para o que realmente importa. Estávamos dispersos, correndo atrás do futuro. Saindo cedo de casa, passando mais tempo no serviço e procurando nos conectar com outras pessoas, até mesmo desconhecidas. Amores e amigos virtuais. Esquecíamos de olhar para os lados, para o ponto de ônibus lotado, para a fila a nossa frente. No passado, era assim que conhecíamos pessoas interessantes e até arrumávamos namorados. Essa epidemia nos trouxe para dentro de casa e de nós mesmos. Eu, por exemplo, vi que não preciso ficar curtindo e passeando pelas páginas dos outros, que sequer sabem de minha existência, minhas dores e dúvidas. É preciso, neste momento, refletir sobre qual o nosso propósito de vida. Como fazer para alcançá-lo? Se estamos agindo com disposição para atingir o objetivo. Precisamos responder a estes questionamentos e, ao encontrar as respostas certas, traçar novos desafios.


Gregório José - Santos


Novo protocolo


No início da pandemia, o médico-político, dr. Mandeta, então ministro da Saúde, estabeleceu o protocolo de que os suspeitos de terem contraído a doença somente procurassem atendimento médico em último caso. Os que apresentassem sintomas leves, como a maioria dos infectados, que ficassem em isolamento social apenas, para não haver o colapso da rede hospitalar. Agora, numa recente releitura médica, alterou-se o protocolo, orientando os suspeitos de contraírem o vírus a procurar assistência médica já no primeiro sintoma, sendo ministrada medicação preventiva, mesmo antes do resultado do exame. Isso porque, com a medicação preventiva, diminui-se muito a chance de progressão da doença, evitando a necessidade de internação. O novo protocolo, se utilizado desde o início da pandemia, poderia ter poupado milhares de vidas.


Antonio Tadeu Torres - Santos


Perdão


A pureza de viver com a alma livre é algo que nos torna mais eternos, mesmo que isso não seja possível. Chegamos à plenitude. Molhar os pés na beira do mar, tomar sol no rosto e sentir a brisa no corpo faz a gente mais feliz e traz mais longevidade as nossas vidas. O perdão também é assim, uma leveza da alma que passa a ser do corpo também, mesmo que se esteja com uns quilinhos a mais. Ainda não conheço nenhum curso para perdoar. Essa atitude não faz o outro menos culpado de seus erros, mas o leva à reflexão e a vida fica mais linda de viver.


Marcio G. Custódio - Santos


Consciência


O governador João Doria está correto quando afirma que todos necessitam ter consciência de que a pandemia não acabou. O que se viu na praia, com a faixa de areia e do mar lotadas, sem distanciamento social, é completamente inviável. O jornal A Tribuna faz alertas constantes pois ainda estamos em plena pandemia e não podemos permitir o retorno à fase vermelha do Plano São Paulo. Temos que colocar barreiras sanitárias nas rodovias Anchieta e Imigrantes, para impedir que um número excessivo de veículos desça a serra, com destino às praias. Se assim não for feito, fica difícil e, até mesmo impossível, controlar a pandemia. Temos que voltar a proibir ambulantes na faixa de areia, fechar os quiosques e não permitir que sejam montadas as barracas de praia. Considerando o número de mortes no Brasil, precisamos ter consciência de cidadania e do nosso compromisso com a saúde pública e individual. Vamos ser mais prudentes, evitando aglomerações em todo o litoral paulista, tanto na orla da praia, como em bares, ônibus e demais locais.


ONG dos Amigos de Santos


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