Tribuna do Leitor - 7 de outubro de 2020

Participações de Roberto Cipullo, João Inocêncio Correia de Freitas, Valdomiro Trento, Rafael Moia Filho e Evandro Duarte

Por: Da Redação  -  07/10/20  -  18:55

Uso de máscara


Na sexta-feira, 1º de outubro, resolvemos fazer uma caminhada na praia para relaxar. Relaxar? Metade das pessoas estava sem máscara. Dos que usavam máscara, metade as usava como colar, brinco ou cotoveleira. No total, 75% das pessoas estavam sem máscaras. Fiscalização? Nenhuma. E com os próximos feriados, a coisa será pior. Essa falta de espírito de coletividade acaba exigindo medidas mais severas. Multas maiores e aplicadas de fato ou mesmo a interdição das praias, já que o espírito de cidadania não está presente na maioria das pessoas.
Roberto Cipullo - Santos


Entrada de Santos


As obras de drenagem realizadas pela Prefeitura de Santos não são solução para os alagamentos na entrada de Santos e, certamente, agravará a situação. Estão completamente diferentes do projeto apresentado na Audiência Pública realizada na Câmara Municipal de Santos no dia 19 de novembro de 2018. As obras de drenagem necessárias para evitar ou amenizar os alagamentos independem do que a Prefeitura de Santos realizou.
João Inocêncio Correia de Freitas - Santos


Defesa da igualdade


Vivemos em um país onde todos querem mudanças, mas ninguém quer mudar. Todos os dias assistimos nossa classe política brincando com o povo brasileiro, fazendo mudanças, conforme seu interesse. O que nunca muda é o que efetivamente precisa ser mudado. Privilégios disfarçados em direitos adquiridos que ninguém pode, quer ou tem interesse em mudar. Uma previdência social solidária, universal e única para todos os trabalhadores, sejam eles da iniciativa pública ou privada. Teto de benefício de 20 salários mínimos, incluindo todos os “penduricalhos” existentes ou que venham a ser criados. Que um funcionário público ganhe esse valor no exercício de sua função até se entende, dependendo do cargo que ocupe. Mas, quando aposentado, que ganhe o mesmo que um funcionário na ativa, não dá para aceitar. Ele deve usar seu salário para garantir uma velhice mais abonada, casa própria, previdência privada e bens para renda como fazem os da iniciativa privada. Hora de rever, entre muitas outras coisas, as vantagens de funcionários públicos dos Três Poderes e o tal foro privilegiado dos políticos, que devem ser extintos. Se não for possível tirar o privilégio dos que estão na função, deve ser possível alterar para quem entra agora no Serviço Público. Basta vontade política. Esse país precisa ser nação, onde todos defendem o povo, incluindo nossos políticos. E cabe a nós, enquanto eleitores, escolher bem. Escolher quem defenda igualdade e equidade para todos os brasileiros.
Valdomiro Trento - Santos


Berço esplêndido


O Ministério do Meio Ambiente está prestes a derrubar um conjunto de resoluções que hoje delimitam as áreas de proteção permanente de manguezais e de restingas do litoral brasileiro. A revogação dessas regras abre espaço para especulação imobiliária nas faixas de vegetação das praias e ocupação de áreas de mangues para produção de camarão. Não contente em permitir e incentivar a exploração da Floresta Amazônica e da destruição do Pantanal, o governo deseja destruir também manguezais e área de proteção ambientais do Brasil. E o motivo é nobre: permitir a especulação imobiliária, a invasão por latifundiários e demais segmentos nocivos ao meio ambiente e à sociedade brasileira que, para variar, dorme em berço esplêndido diante dessa calamidade.
Rafael Moia Filho - Bauru


Defesa da vida


Você seria capaz de matar seu avô ou seu pai porque são doentes e idosos? Pois bem, por que matar uma vida que já existe no ventre? Isso é abortar. Você não estaria lendo esta carta se sua mãe tivesse lhe matado no ventre. Existe uma "frente pela legalização do aborto" sugerindo que se pressionem os parlamentares para que assinem documento favorável a esse assassinato. O aborto ainda é crime e o que essa associação faz é a sua apologia. As relações sexuais devem ser responsáveis. A vida deve ser defendida em qualquer estágio.
Evandro Duarte - Santos


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