Sob o título de Reparo Histórico, o amigo Pérsio Boschetti Junior, ao que parece, não leu meu artigo com a devida atenção. O fundamento do meu texto foi ressaltar que a corrupção dos últimos governos foi responsável pelo momento que estamos vivendo com o aparecimento do novo coronavírus e a nossa reclusão em casa. A corrupção foi responsável pelo sucateamento do sistema SUS a ponto de, agora, diante da necessidade de ter UTIs equipadas, levar as autoridades ao desespero e a adotar o "fique em casa". Acredito que o amigo Pérsio não deve ter dúvida de que Fernando Henrique é um político de esquerda desde sua juventude universitária, e que foi um dos fundadores do Foro de São Paulo, que vem tentando implantar o comunismo na América Latina, e que, em seu Governo, a corrupção campeou desenfreada a ponto de sobrar dinheiro para ele comprar um luxuoso apartamento em Paris. Todos os governos têm um lado bom e um mal e no de FHC não foi diferente. Mas a corrupção desse período foi fundamental para continuar a sucatear o sistema público de Saúde em nosso país, com consequências desastrosas. Foi disso que tratei em meu artigo, nada mais.
Mario Mello - Santos
Nota da Redação : Com a publicação desta carta, A Tribuna considera este assunto encerrado.
Felicidade não padronizada
Ser feliz é a grande meta humana, porém não existe felicidade padronizada. Cada um tem a tua a sua. Quando criança, a inocência traz felicidade. O mundo infantil e imaginário fabrica alegria espontaneamente. Não existem limites dentro da nossa mente. Na adolescência, aparecem barreiras, que consideramos quase intransponíveis. Queremos, num passe de mágica, objetivos realizados. Vem, então, a maturidade. A felicidade está mais nos passos do que nas metas. Nosso mundo interior, na maturidade, é capaz de suportar tempestades grandiosas. A felicidade é um ato de disposição mental. Ela é uma conquista da mente e não, patrimônio acumulado no confronto do homem com a realidade. A felicidade verdadeira é mais do que empoderamento ou posição social. Não é padronizada, pois vários são os caminhos que levam a ela.
Juarez Alvarenga - Santos
O movimento sindical brasileiro sofreu a imposição de medidas restritivas em relação às contribuições dos trabalhadores no governo de Michel Temer, imposição esta que prossegue no atual governo. Agora, com a pandemia, a classe trabalhadora está com sérios problemas em relação à empregabilidade. Este quadro pede posicionamento do sindicalismo, na apresentação de propostas para diminuir danos. A unidade sindical se torna mais que urgente. Exemplo disso é a possibilidade de retomada da produção do aço em Cubatão, produto que usa o nosso minério de ferro e que pode incentivar, em projetos implementados pela Usiminas, a instalação de estaleiros, de empresas de construção de material ferroviário, de construção de moradias e outras. São desafios muito grandes, que envolvem vários segmentos sociais. O momento exige participação, com reflexos nas áreas econômica e social.
Uriel Villas Boas - Santos
Em 1857, um eminente pedagogo francês de nome Hippolyte León Denizard Rivail codificou uma doutrina científico-filosófica-religiosa denominada Espiritismo. Ela viria para modificar o comportamento moral da Terra, de acordo com os ensinamentos de Jesus. Em seu bojo doutrinário, encontramos explicações lógicas de tudo o que nos acontece. De acordo com o IBGE, existem 3,8 milhões de adeptos e 30 milhões de simpatizantes no Brasil. A mim, causou surpresa, em matéria desse importante veículo de informação sobre a pandemia, não ter sido consultado a opinião dos espíritas.
Ricardo Sallum - Santos
No Brasil, sempre, sem exceção, quando se fez protesto contra uma injustiça, os políticos dizem que nada pode ser feito em momento de comoção social. O argumento perpetua-se; a Imprensa endossa. E o fato motivador do protesto cai no esquecimento.
Franz Josef Hildinger - Praia Grande
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