Tribuna do Leitor - 31 de março de 2021

Nesta edição, com as participações de Luiz Vinagre, Ademir Alonso Rodrigues, Evandro de Menezes Duarte e Francisco Mário F. Vasques

Por: Da Redação  -  31/03/21  -  19:47

Negacionistas
Nesta coluna, um leitor acusa o governo de fazer turismo internacional quando uma equipe de cientistas, médicos e diplomatas vai a Israel para obter informação de novo medicamento. Se Bolsonaro não os tivesse enviado, seria negacionista. Fala desta comitiva, que não chegou a ter dez pessoas, mas esquece de quando a presidenta Dilma, e uma delegação de mais de 100 petistas, desviou o avião presidencial para comer bacalhoada em um dos mais caros restaurantes de Portugal. Outro leitor não vê a hora de voltarem os corruptos, fazendo festa com a decisão de certo ministro a favor do antigo líder. E, ainda, um terceiro leitor esquece que o governo recebeu o país com 13 milhões de desempregados e que hoje, devido à pandemia, está com um milhão a mais, número muito grande para a Economia. Todas essas colocações em uma única edição desta coluna. Na realidade, esses leitores é que são negacionistas.
LUIZ VINAGRE - SANTOS


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


Dois modelos
Li o artigo de Zoel Garcia Siqueira, presidente do Sindserv, onde procurou mostrar a similaridade entre o Fusca, que, segundo ele, é ultrapassado e anacrônico. Primeiro, gostaria de convidar o prezado colunista a visitar o nosso interior, onde o fusca prolifera e é o meio de condução para grande parte dos sitiantes, mesmo depois de décadas de rodagem. Mostra que não é tão ultrapassado assim e tampouco objeto só de saudosistas. Pelo contrário, é procurado por ser confiável e econômico. Segundo, como diria Odorico Paraguaçu (personagem ficcional de Dias Gomes), ao criticar as escolas cívico-militares, comparando-as com escolas municipais e estaduais, que o colunista reputa como excelentes, esquece que o Brasil, após décadas de péssima administração escolar, está na lanterna em educação quando comparados a outros países. Durante aquele período, só vimos muita propaganda e pouca ação. Lembro que o famoso programa educacional, Pátria Educadora, que junto com o triste passado do governo do seu antecessor, nos brinda, hoje, com mais de 50 milhões de analfabetos funcionais. Quanto à escola cívico-militar, pelo que eu tenho lido, seu currículo escolar nada difere das demais escolas, mas, entretanto, a diferencia no tocante à disciplina, respeito e civismo, sem falar de professores gabaritados. E, finalmente, parafraseando o articulista, "peço uma reflexão profunda dos nossos educadores", para que comparem os modelos, sem misturar educação com ativismo político.
ADEMIR ALONSO RODRIGUES - SANTOS


Princípios militares
Que tristeza o artigo de Zoel Siqueira "Fusca e escolas cívico-militares". A pessoa desconhece os excelentes serviços que militares fazem pelo mundo. Vejam escolas militares disputadíssima pelo mundo, a exemplo de West Point, USMA (Academia Militar Americana), AFA (Força Aérea Brasileira), Colégios Militares espalhados no Brasil, ITA (São José dos Campos), de onde saíram ilustres brasileiros, que ocupam e ocuparam cargos no governo e nas lutas nativistas. Os princípios militares de disciplina e hierarquia são para os que os procuram e não serão para todos, o que demonstra a ignorância do missivista quanto a lei. Não existe "saudosismo" como a pessoa escreve, mas, sim, resgate de princípios de civismo, educação e amor ao País, rejeitados pelos que desejam o "quanto pior melhor", capitaneados pela esquerda, que nos jogou na situação em que estamos. Trabalham os militares pela nossa segurança, pela defesa de fronteiras, de nossas águas e ares, salvam vidas e extinguem incêndios. Jovens que buscam esses bons exemplos poderão começar pelas escolas cívico-militares. Acho que o ranço é de parte de Zoel, que tem saudades dos mofados Fidel, Lula, Ho Chi Min e outros.
EVANDRO DE MENEZES DUARTE-SANTOS


Cine Roxy
Prefeito de Santos e deputados da Baixada Santista, não deixem o Cine Roxy morrer! É o último da antiga Cinelândia. A única solução para salvá-lo é uma parceria com empresas, como foi feito com o Cine Belas Artes, em São Paulo. No caso do Belas Artes, a parceria foi com a Caixa Econômica Federal e, posteriormente, com a cervejaria Petra, que explora serviços e propaganda no cinema. O Roxy é o Belas Artes de Santos. Certamente, algum grande empresário da cidade não se furtaria a essa parceria ou mesmo as empresas do Porto, que poderiam ajudar e, eventualmente, formar um pool.
FRANCISCO MARIO F. VASQUES - SANTOS


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter