Tribuna do Leitor - 30 de outubro de 2020

Confira as cartas de leitores enviadas ao Jornal A Tribuna nesta sexta-feira

Por: Da Redação  -  30/10/20  -  20:17

Santinho de político 


Ano de eleições é sempre divertido, nem que seja para observar a metamorfose dos candidatos aos cargos públicos. Grande parte das pessoas que conheço tem uma boa história de político para contar. Se você já morou ou mora em cidades interioranas, as histórias ficam ainda mais cômicas, pois a vida pessoal dos aspirantes políticos é de conhecimento da população em geral. Podemos nomear diversos tipos de políticos: o sumido, que só aparece em época de eleições para pedir votos; o metido, que só cumprimenta em ano eleitoral; o bom de lábia, que ganha fácil na conversa; o fingido, que só conta mentiras; o bom enganador, que mente, mas trabalha; o falso crente, que só frequenta a igreja em período eleitoral para conquistar votos; o preguiçoso, que não faz absolutamente nada; o traidor, que abandonou seus eleitores ou partido, entre tantos outros. Nesta semana, ouvi que uma mulher se recusa a votar em um candidato, do qual recebeu o santinho, porque a sua vida pessoal não condiz com seu discurso de candidato político às vésperas das eleições. É, meus amigos, enquanto alguns seguem seus políticos de estimação como um rebanho, boa parcela do eleitorado está esperta! Nada mais passa despercebido aos olhos e ouvidos atentos desse povo aí.


SUZE ALMEIDA - CUBATÃO


Constrangimento 


A Otrantur Transporte e Turismo, empresa contratada pela Prefeitura de São Vicente, agora, legisla em causa própria, ao exigir seu passe próprio, não aceitando o RG do estado de São Paulo. Com essa exigência, constrange idosos com mais de 65 anos, que comprovam sua idade com esse documento, não permitindo sua entrada nos ônibus e lotações. Para quem recorrer e reclamar desta arbitrariedade? Alguém tem que resolver isto.


MARCO AURÉLIO ROSSI - SÃO VICENTE


Esquecimento das promessas


Quando será que os políticos vão parar de usar a sofrida classe social para satisfazer seus egos? Nesta época de eleições, alguns se mostram tão bonzinhos, aparentando ter conhecimento dos perrengues que os mais necessitados passam. Outros se elegem e esquecem o que prometeram aos pobres, como se nada devessem para eles. Devem, sim. No dia das Eleições, o povo sai de casa, com sol ou com chuva, para depositar confiança naqueles que, espera, vão retribuir o voto com benefícios para a sociedade. Mas, em geral, ao chegarem ao poder, a primeira coisa que esses políticos fazem é se reunir com a classe mais abastada da sociedade. Agora, com a pandemia, ficam politizando com o caso das vacinas. Até quando o povo vai ficar dormindo com essa política suja desses maus brasileiros?


JOSEMILTON DE S. E SILVA - GUARUJÁ


Defender o óbvio


Há 116 anos, opositores do presidente Rodrigues Alves usaram a obrigatoriedade da vacina contra a varíola para uma tentativa de golpe militar. O resultado foi uma revolta popular com saldo de 30 mortos, presos e destruição. Hoje, vemos o presidente Bolsonaro dizer, por motivos incompreensíveis, que é contrário a vacinação obrigatória contra a Covid-19. É público e notório que o Brasil elegeu um presidente com mentalidade medieval, mas é inadmissível que o Senado, a Câmara e demais representantes da sociedade ignorem medidas genocidas e contrárias ao desenvolvimento econômico e social do Brasil. Basicamente, o direito à liberdade não é absoluto a ponto de estar acima do direito à saúde das outras pessoas. Muito menos, o governo tem o direito de destruir campanhas centenárias feitas por médicos, enfermeiros e agentes de saúde que, através da vacinação, evitaram doenças e futuras despesas à Previdência e à sociedade. Extremamente difícil conviver em uma sociedade na qual precisamos defender o óbvio.


DANIEL MARQUES - MINAS GERAIS


Charge 


Em excelente charge, publicada neste jornal no último dia 22, Padron mostra que, enquanto muitos lutam pelo fim da pandemia, outros são tão pequenos, que se preocupam apenas em discussões políticas e ideológicas. Além, é claro, de querer mostrar quem manda mais. 


WAGNER FERNANDES GUARDIA - SÃO VICENTE


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