O Carrefour anunciou medidas para promover a inclusão racial e combate ao racismo, criando um fundo com 25 milhões, após o deplorável ocorrido que causou a morte de João Aberto Silveira Freitas. Gostaria que o Carrefour praticasse ato de nobreza e decência como instituição, não somente criando esse fundo, mas oferecendo assistência real e digna à família do João Alberto, sem que precisem recorrer judicialmente a uma indenização justa. O Carrefour economizaria tempo, muito dinheiro e amenizaria um pouco a situação, uma vez que não há do que se defender, pois a instituição é responsável por todos os contratados e empresas terceirizadas. João Alberto tinha 40 anos, filhos e companheira, que dependiam diretamente de sua contribuição financeira como genitor e companheiro. Nada apagará as imagens do ocorrido, que se tornaram públicas e indignou organizações e pessoas. Impossível imaginar a dor de seus familiares, que o conheciam como gente, não como um negro. Não sou ninguém para mensurar valores, mas creio necessária uma indenização que garanta dignidade financeira para essa família!
ADRIANA APARECIDA BUDAI - SANTOS
A finalidade do tombamento é evitar que um bem, que tenha reconhecido valor histórico, artístico ou cultural, venha a ser degradado. O ato de tombar um bem móvel ou imóvel é de extrema importância para a preservação do nosso patrimônio histórico e cultural, sendo uma forma de manter vivo o nosso passado. Apesar de ser um ato importante, pode acarretar grande prejuízo quando se trata de um bem particular. Apesar de um imóvel particular, quando tombado, receber alguns incentivos e benefícios fiscais como, por exemplo, a isenção do IPTU, o dono do bem enfrenta certa dificuldade quando quer vender o imóvel, muitas vezes tendo que reduzir drasticamente o valor de mercado. Essa dificuldade ocorre porque uma vez tombado, o imóvel não poderá ser descaracterizado e muito menos destruído, fazendo com que o proprietário perca certa autonomia sobre o bem, podendo até, caso não o preserve, vir a ser responsabilizado criminalmente. Por tanto, nem tudo é lindo no tombamento, podendo vir a ser, muitas vezes, uma grande dor de cabeça.
SAMANTA DA SILVA TAVARES - GUARUJÁ
O processo eleitoral entra na fase final, com o segundo turno em algumas cidades. Tomando a nossa Região como exemplo, como explicar que as mulheres, que têm são parte significativa do eleitorado, não conseguem eleger maior número de candidatas aos Legislativos e Executivos? O mesmo acontece entre os negros. É uma situação que merece reflexão. Não bastam cotas, é preciso efetiva participação nos partidos políticos porque todos somos iguais no processo democrático.
URIEL VILLAS BOAS - SANTOS
Na esteira do pertinente comentário do leitor Josemilton de S. Silva e confirmando meus textos anteriores sobre o assunto, entendo que a reeleição e o exagerado número de partidos são graves entraves ao aperfeiçoamento do nosso regime democrático. Eleição de cinco em cinco anos para todos os cargos eletivos e fim da reeleição para mandatos do Executivo, seria benéfica para todos, inclusive para a economia do País. A formação de novos partidos, embora permitida pela legislação, pode e deve ser rigorosamente fiscalizada pelo TRE, evitando-se o nascimento de partidos de aluguel, cuja finalidade é nociva ao regime e só interessa aos seus dirigentes. Ao mandato de vereadores, deputados e senadores, poderia ser estudado um limite de reeleições, com alternância de um ano para nova tentativa, evitando-se que o cidadão faça do cargo político, o seu emprego.
A ponte ligando Santos ao Guarujá teve seu trajeto modificado para beneficiar o porto de Santos, sem causar nenhum problema a navegação. Esperamos que o Governo Federal aprove o projeto para que, em 2021, seja feita esta importante ligação marítima, um meio de transporte mais rápido, seguro e esperado por toda nossa comunidade há muitos anos.
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