Tribuna do Leitor - 28 de dezembro de 2020

Nesta edição, participações de Paulo Lacerda, Fernando Martins Braga, Uriel Villas Boas, Wagner Fernandes Guardia, Marcio Pereira Urbano e Nélson Machado

Por: Da Redação  -  28/12/20  -  14:05

30 anos de SUS


O Sistema Único de Saúde está completando 30 anos. 70% dos brasileiros utilizam o SUS como único atendimento médico. Os 30% restantes também são dependentes do programa, pois se precisarem de um atendimento de emergência, serão socorridos pelo SAMU e levados ao pronto-socorro público mais próximo, para depois ser atendido pelo seu convênio. O cuidado com a atenção básica, atendimento móvel, transplante de órgãos, exames clínicos e de imagens, controle de HIV/Aids, tratamento contra a hepatite, vacinas e distribuição de remédios grátis são algumas das ações desse programa nacional. Mais uma vez, o SUS foi posto à prova com a pandemia e se superou, se reinventando para encarar o desafio. Essa doença também veio mostrar o quanto os funcionários da saúde pública são competentes e corajosos. Muitos deixaram o convívio de seus familiares para se dedicar de corpo e alma à profissão, preservando seus parentes e lutando pela vida de desconhecidos. O custo financeiro para o Brasil jamais pode ser comparado a vidas que foram salvas. O sentimento é importante, mas sem dinheiro, a cura fica muito mais difícil. Parabéns SUS. 


Paulo Lacerda - São Vicente


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Reforma administrativa


Precisamos de uma reforma em todos os níveis da administração pública. Não se admite mais uma carga tão grande de impostos para manter uns poucos com tantas regalias. Não é possível que municípios com menos de 2.000 pessoas tenha prefeito, vice-prefeito, secretários e ainda oito vereadores. Nesses municípios, todos os moradores devem ser funcionários públicos porque não há geração de impostos para manter toda essa burocracia. Quem a paga a conta somos todos nós. Foi isso que nós constatamos nas últimas eleições municipais. Em todos os gabinetes, deveria haver apenas funcionários especializados e concursados para assessorar os eleitos. Esta é uma pauta que deveria estar em discussão pelo nosso povo, como uma prova da verdadeira cidadania.


Fernando Martins Braga - Santos


População de rua 


O censo da população de rua realizado pela Prefeitura e Unifesp merece muita atenção. Apenas em Santos, o número é expressivo. O trabalho que vem sendo realizado na cidade poderia ser estendido para toda a Região. Um procedimento coletivo teria muita repercussão, solucionando esse grave problema.


Uriel Villas Boas - Santos


Ignorância e desprezo 


Chega a ser revoltante ter um presidente tão ignorante em relação aos fatos e números da atual pandemia e que, consequentemente, despreza ações e cuidados necessários ao combate do Covid-19. Ser o segundo país com mais mortes no mundo não justifica a pressa, a ansiedade e a angústia por uma vacina? 


Wagner Fernandes Guardia - São Vicente


Falta fiscalização


Infelizmente, não está havendo fiscalização no que diz respeito a absurda falta de consciência de alguns pescadores, que colocam redes de espera e malhas inadequadas para captura de peixes em locais inapropriados. Um amigo relatou que, ao remar, deparou com uma rede repleta de várias raias mortas, provavelmente há alguns dias, sem que fossem ao menos retiradas. Pura ganância e maldade. Peço às autoridades competentes que fiscalizem e realizem campanhas nos órgãos de comunicação sobre esse problema gravíssimo. Em último caso, que estabeleçam multas altas em caso de reincidência. A natureza agradece!


Marcio Pereira Urbano - Santos


Características originais


Deveríamos chorar pela ausência absoluta de cultura histórica de Santos por parte do responsável pela obra de arte feita no bonde, que fica na Praça das Bandeiras, no Gonzaga. O bonde é um fragmento da história da Cidade, um retratado de sua época. A regra inviolável para revitalizar a pintura desgastada é manter suas características originais, ou seja, a pintura tem que ser fiel à de antigamente. Mas o que fez o Picasso que pintou o objeto histórico? Pintou o bonde de vermelho e prateado. E desenhou nas laterais um símbolo de nave espacial, como se fosse um bizarro bonde dos Jetsons, conseguindo destruir as informações estéticas de uma época histórica com essa leviandade. 


Nélson Machado - Santos


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