Tribuna do Leitor - 25 de novembro de 2020

Confira as cartas enviadas pelos leitores do Jornal A Tribuna

Por: Da Redação  -  25/11/20  -  17:33

Cartas para Fátima ll


Em excelente carta enviada a essa coluna, Fernando Martins Braga destaca a fé dos católicos em Nossa Senhora de Fátima. Durante o século Xll, exércitos cristãos tomaram cidades da Espanha e de Portugal, que estavam ocupadas por forças muçulmanas. Neste período, um cavaleiro chamado Gonzalo Hermingues e seus companheiros capturaram uma princesa muçulmana chamada Fátima que, apaixonada, se casou com ele. Antes, porém, foi batizada na fé católica com o nome de Oureana. O interessante é que a princesa muçulmana tinha o nome de umas das filhas de Maomé, mulher de grande reverência no Islã. A Igreja Católica reconhece que os muçulmanos honram Maria, a Virgem Mãe de Jesus e, inclusive, a invocam com piedade. Maria é mencionada várias vezes no Alcorão. O respeito é tão evidente que, quando ela é mencionada no Islã, acrescenta-se “Alayha I-salam” (a paz esteja com Ela). Surpreendentemente, além de atrair os peregrinos cristãos, o santuário de Fátima também atrai grande número de muçulmanos.


JOÃO HORÁCIO CARAMEZ – SANTOS


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Povo responsabilizado


É muita cara de pau das autoridades municipais dizerem que a culpa pelo aumento dos casos de Covid-19 e das internações é do povo, que não sabe se portar e seguir as regras da quarentena. Devemos lembrar que, ao se aproximarem as eleições, o sr. prefeito liberou as praias; depois, liberou esportes coletivos nas praias; e depois, liberou os ambulantes e aumentou o horário de funcionamento de lojas, bares e restaurantes. O recado dado foi de que estava tudo normal e controlado. A Imprensa também tem grande parcela de responsabilidade, pois não noticiava quase nada de Covid-19, priorizando noticiário das eleições, tanto americana, quanto brasileira. O povo, mais uma vez, foi manipulado como boiada caminhando para o abate. Agora vem jogar a responsabilidade para cima da sociedade.


ANTONIO TADEU TORRES – SANTOS


Prioridade


Estamos em tempos de guerra contra um inimigo que nos mata sem dar um tiro sequer. Mata sem dó, nem piedade, seja rico, pobre, novo, velho, branco, preto, ameríndio, bonito ou feio. Embora a Educação não seja uma prioridade em nosso país, ela se faz muito necessária para que possamos desenvolver e aproveitar as nossas riquezas. A necessidade e a dependência de pequenas coisas, como o uso de máscaras, escancararam para todos a nossa fragilidade, que poderia ser superada com facilidade e planejamento. Hoje, temos máscaras com íons de prata e corrimões cobertos de cobre, que mata o vírus. Temos respiradores feitos pela Politécnica da USP, mais baratos que os importados e um robô para fazer a desinfecção em locais de maior infecção. Como se vê temos recursos que não são aproveitados por falta de visão dos nossos cegos dirigentes. A educação de qualidade é vital para qualquer país que queira avançar na economia do mundo.


FERNANDO MARTINS BRAGA – SANTOS


Predominância


Temos que procurar saber qual o motivo da criação de cada data comemorativa. O Dia da Consciência Negra foi instituído a partir de tantas discriminações que os nossos irmãos negros sofrem desde que seus ancestrais vieram de países africanos. Então, até hoje, principalmente quem tem um pouco mais de dinheiro, não só quer contratar, mas acha que a mão de obra dos negros é mais barata. Na política partidária, há um racismo enrustido, que leva à exclusão de muitos negros. É só prestar bem a atenção para percebermos que nos partidos de Direita, onde predomina o capitalismo, há menos negros. Ainda acho que a predominância do racismo está no alto poder que, quer queiram ou não, continua o sistema de dominação.


JOSEMILTON DE S. E SILVA - GUARUJÁ


Barbaridade


O Dia da Consciência Negra foi um momento de reflexão. É inadmissível que nos tempos atuais ainda tenhamos casos inaceitáveis nas relações entre seres humanos. E por infeliz coincidência, no mesmo dia, foi divulgada a ação criminosa de seguranças de um supermercado em Porto Alegre, com a morte por espancamento de um cliente negro. Que esta barbaridade leve a mudança urgente de comportamento.


URIEL VILLAS BOAS - SANTOS


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