Esclarecimento
Em atenção à carta do leitor João Inocêncio de Freitas, a Prefeitura de Santos informa que as obras de macrodrenagem da entrada da Cidade, sob sua responsabilidade, foram concluídas e contribuem para melhoria no controle das enchentes. Na Vila Alemoa, foram removidas moradias (famílias já atendidas em conjunto habitacional) sobre o rio Furado, que fechavam a saída das águas ao rio São Jorge. Estão em andamento microdrenagens em ruas do Saboó e Vila Haddad. Para que essa drenagem seja finalizada, é necessário a macrodrenagem por parte do Estado (estação de bombeamento, na altura do hipermercado Assaí) e da União (galerias sob a linha férrea, no Saboó), além de obras de macrodrenagem da área do rio Lenheiros, já definidas e em programação. O prefeito Paulo Alexandre Barbosa cobra do Estado a execução da estação elevatória (no Assaí) pela Ecovias. O prefeito também faz pleitos ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para drenagens sob as linhas férreas e seus complementos. Em 16/11/20, a Prefeitura reforçou o pleito à União. O ministro informou que essas obras serão inseridas no contrato que prorroga a concessão do local à empresa MRS. O Tribunal de Contas da União (TCU) receberá o documento em fevereiro de 2021 para análise e posterior assinatura.
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO - PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS
Intocável negócio
Em plena pandemia, agora agravada pela provável segunda onda, tomamos conhecimento que o Ministério da Saúde guarda um estoque de 9.85 milhões de testes tipo PT-PCR para diagnóstico da Covid-19, cujo vencimento se dará em dezembro e janeiro 21, que não serão utilizados por falta de insumos necessários. Em valores de custo, serão jogados fora R$764.5 milhões. Trazendo o problema macro para o micro, resolvi fazer o teste sorológico e escolhi o laboratório Cellula Mater. Por telefone, me deram as informações. Disseram, inclusive, que poderia pagar com meu plano de Saúde Prevent Sênior. Fui ao local, enfrentei demorada fila e, por lapso de esclarecimento da atendente, não pude pagar com o cartão do meu plano por falta de autorização. Usei meu cartão bancário. Confesso que fiquei muito irritado. São as burlas desse grande e intocável negócio chamado Saúde.
JUAN MANUEL VILLARNOBO FILHO - SANTOS
Aumento Abusivo
Quero manifestar minha indignação em função do aumento abusivo praticado pela Mancepar Associação Mantenedora de Cemitérios Particulares, que presta manutenção ao cemitério vertical Memorial Necrópole Ecumênica. A taxa de manutenção bimensal foi reajustada em 20,93%, usando o IGPM como parâmetro. Esse índice é usado para reajustar commodities, aplicados a bens de consumo como derivados do petróleo, produtos do Agronegócio e outros, como se os restos mortais de nossos entes queridos fossem mercadorias. Resta saber qual a porcentagem de aumento no lucro que o Memorial está tendo com a pandemia, diante do sacrifício daqueles que tinham um parente, cujo destino final foi o referido cemitério. Creio que o Memorial deveria rever o índice aplicado como fator de revisão da contribuição, tomando como base o momento atual. De forma alguma, os mortos podem ser tratados como commodities na hora do reajuste da Taxa de Manutenção, pagamento esse que os usuários realizam para o Memorial Necrópole, sem a devida prestação de contas anual.
SILVIO AMADO GONÇALVES – SANTOS
Sem fiscalização
No final de semana, fiquei estarrecido ao caminhar pela nossa maravilhosa praia. Do Emissário ao Gonzaga, à exceção dos ambulantes e de alguns andarilhos na beira da água, ninguém estava usando máscara e não vi nenhum guarda municipal. Acabou a pandemia? Não tem Covid-19 na praia? Que bom! Podemos chamar os turistas e o povo para voltar à praia e desfrutar do aconchego desse lugar.
LUIZ VINAGRE - SANTOS
Racismo
O tipo de gente que diz que não existe racismo no Brasil é o mesmo que fala que também não tem mais corrupção. Eles precisam entender que ajudam mais calados do que falando asneira.
WAGNER FERNANDES GUARDIA - SÃO VICENTE