Tribuna do leitor - 24 de dezembro de 2020

Na edição desta quinta-feira (24), participações Sérgio Bonavides, Carolina Ramos e Rute Helena Macário

Por: Da Redação  -  24/12/20  -  12:13

Quem é Jesus?


Tempo de espera e de conversão. Tempo de celebrar a esperança. Tempo de renascer para a vida e de vencer a violência pelo diálogo. Tempo de superação das diferenças. Jesus em sua vida de humildade e simplicidade nos ensina o caminho da paz e da liberdade. Jesus nos ensina a amar. Neste tempo do Advento, que antecede o dia de Natal, faça uma reflexão e questione no silêncio de seu coração quem é esse Jesus, que nasceu em uma estrebaria e morreu na cruz para me salvar? Quem é esse rei, que andou ao lado dos pobres e dos excluídos, dos pecadores, dos doentes, nada possuiu de bens, de propriedades e foi sepultado em um túmulo que não era seu? Quem é esse Jesus, que nos ama, perdoa e promete a vida eterna? E que este Natal lhe permita um encontro pessoal com Deus. Lembre-se que a esperança requer perseverança. A esperança é para aqueles que têm Jesus como Senhor e Salvador. Nossa grande alegria é esperar no Senhor e saber que Ele vem e não tardará para chegar. E se Deus vem ao nosso encontro, porque viver na tristeza, na amargura, na falta de esperança? Não tem sentido algum a tristeza para quem espera o nascimento de Jesus. Procuremos pedir a Deus que nos enviei sinais, que comprovem se nossas preces serão atendidas, e que tenhamos um Natal feliz, o lado de nossos familiares.
Sérgio Bonavides - Santos


Natal à vista 


Em tom melancólico, o Natal se anuncia. Tímido, sem vontade de chegar, estranhando a falta de receptividade ambiental. Tudo em volta parece frio, embora o verão chegado empenhe-se em botar lenha na fogueira e abaná-la com leques vibrantes. Onde, a tradicional animação esbanjada pelas luzes multicores, a insuflar vida, a empurrar gente para as portas abertas dos templos, das lojas, das casas, nas quais, árvores natalinas e braços abertos precedem pequeninos presépios? Onde, os risos francos, abertos à confraternização, hoje substituídos por esgares inseguros que se escondem por detrás de máscaras, a rejeitar abraços, a conter efusões e a sugerir distâncias oportunas nesse "chega pra lá" desenxabido, que não agrada a ninguém. Como sufocar dúvidas, acalmar ânimos, apagar pesadelos e incrementar novos sonhos, usando tão somente aquilo de que dispomos em momentos amargos, tão pobres de inspiração? Ótimo, se entendido, em definitivo, ser este o tempo ideal para conscientização e, sem egos empolados ou teimosa rivalidade, tentássemos, unidos, descobrir o verdadeiro valor do que é realmente nosso. Não seu, nem meu ou deles, mas, nosso! Natal lembra criança - símbolo de amor e começo de tudo - e nenhum melhor presente que o decidir mantê-las tão somente crianças. Mulheres e idosos pedem, também, mais amor e respeito. É preciso paciência para aguardar outros natais mais aconchegantes que hão de chegar festivos. Símbolo de confraternização, de paz e de muita fé, outros natais irão chegar, sim, ao amparo de uma base fraterna a ser consolidada, a partir de já "entre homens de boa vontade."
Carolina Ramos - Santos


Amar sempre 


No verdadeiro sentimento de bem-querer e amor ao semelhante, não há sequer traços ou vestígios de mágoa ou ressentimento. A pureza e limpidez desse valoroso sentimento não admite ressalvas, restrições ou dúvidas. O Amor Universal abriga espíritos virtuosos e nobres, que travaram inúmeras batalhas morais a caminho dessa evolução e saíram vencedores. O amor aos nossos irmãos em essência traduz o desejo de levar a luz do esclarecimento, do conhecimento de si mesmo e dos porquês da vida, para que caminhem com segurança e consciência dos deveres a cumprir neste planeta. Aquele que ama verdadeiramente seu semelhante, vê com tristeza o estado de falência moral em que se encontra a humanidade. Os valores distorcidos com que crianças e jovens são orientados. Mas, apesar de ser um cenário desolador que se observa, não devemos esmorecer jamais. Esse nobre sentimento de amor à humanidade, levou nosso mestre Luiz de Mattos a implantar a doutrina Racionalista Cristã. Conhecedores dos princípios racionalistas, nosso dever é irradiar amor, para que o mundo se torne menos materializado e mais espiritualizado. 
Rute Helena Macário - Santos


Tudo sobre:
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter