Tribuna do leitor - 23 de novembro de 2020

Na edição desta segunda-feira (23), participações de Josemilton de S. e Silva, Uriel Villas Boas, Sidnei Aranha, Marcelo Mattos e Agostinho Juscelino de Freitas

Por: Da Redação  -  23/11/20  -  14:05

Heróis diários


Ao ler a matéria sobre a falta de 1,5 mil bombeiros na Baixada Santista, uma coisa chamou-me a atenção. Estes 272 bombeiros de toda Baixada têm que fazer rodízio no turno de trabalho, têm que ter folgas, têm que tirar férias e são seres humanos, que podem ficar doentes. Portanto, se contabilizado esse número com estes quesitos acima citados, o total de bombeiros ficará em torno de uns 200, talvez até menos. Fico imaginando a profissionalidade destes homens e mulheres que enfrentam as piores situações. Por isso, é que essa heroica corporação tem o respeito de quase todas as populações, seja em que lugar for. Meus sinceros parabéns aos bombeiros!
Josemilton de S. e Silva - Guarujá


Contratação


>O sistema policial na nossa Região mostra preocupante quadro. A falta de efetivos nas delegacias é amplamente constatada. Muitas, aqui em Santos, encerram suas atividades à noite e aos fins de semana. Há problemas também com a Polícia Militar. E a divulgação de que faltam 1,5 mil bombeiros na Baixada Santista é ainda pior. A solução exige envolvimento dos Legislativos e Executivos, bem como de outros segmentos sociais, para pressionar o Governo do Estado a contratar os efetivos necessários.
Uriel Villas Boas - Santos


Liberdade democrática


A nossa democracia ainda engatinha. Não faz muito tempo, tínhamos uma supressão de liberdade que nos impedia de participar de toda e qualquer política institucional. Falar em eleições diretas era quase uma heresia. Hoje, indo ao encontro do processo de abertura democrática, ainda que de forma insuficiente, temos representatividade nos espaços de poder, as instituições funcionam e garantem que a democracia, ainda que tão vulnerável, prossiga em ascensão. Não é um processo fácil e as ameaças são constantes, principalmente nas eleições, quando podemos notar o recrudescimento da violência. Diante desse contexto, é com veemência que devemos repudiar toda e qualquer tentativa de interrupção, violenta ou não, dos processos que sustentam a liberdade democrática. Expedientes sombrios que inibem a participação política, que atentam contra o estado democrático de direito, que querem impor o terror psicológico e o retrocesso, devem ser apurados com os rigores da lei. Toda a minha solidariedade e respeito a Solange Freitas e a todos que estão se colocando democraticamente nas eleições de 2020. A política é a arte do bom argumento e a apresentação de projetos.
Sidnei Aranha - Guarujá


Iracema 


Iracema voou. Seu nome soprado ao vento, da taba de Jacaúna litorânea ao talhe das palmeiras nas matas incineradas de hoje. Do romance de José de Alencar à "Uma Transa Amazônica", filme do cineasta Jorge Bodanzky, Iracema representa tanto uma desintegração do ideário romântico de recusa universal, quanto a presente devastação ambiental. O discurso difuso do atual presidente da República na Cúpula de Chefe de Estado do Brics, além de desconexo, com a peculiar deficiência de linguagem e leitura pré-escolar, expos ao mundo um país dilacerado pela infâmia conservadora contra a preservação ambiental e anticientífica. Responsabilizou os países europeus pelo desmatamento, ameaçando divulgar uma lista de países que compram madeiras ilegais. Ora, quem flexibilizou a exportação de madeiras extraídas ilegalmente da floresta Amazônica? O governo é culpado pelo genocídio de índios, pela ocupação de garimpos ilegais e pela grilagem de terras. Iracema tem saudades do Brasil. 
Marcelo Mattos - Santos


Excelente artigo


Gostaria de parabenizar o advogado Rubens M. de Carvalho pelo seu artigo intitulado Impeachment ou Interdição, quando versa sobre as manifestações malucas ou dissimulatórias do nosso presidente da República. Mas, felizmente, vislumbro bom panorama à frente, pois os candidatos políticos apoiados por ele perderam feio nestas eleições. Isto quer dizer que não precisamos de impeachment ou interdição, pois a rejeição e a não reeleição dele em 2022 já estão a caminho. 
Agostinho Juscelino de Freitas - Santos


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