Tribuna do Leitor - 18 de novembro de 2020

Nesta quarta-feira (18), participações de Fernando Martins Braga, Valter José Vieira, Uriel Villas Boas, Josemilton de S. e Silva e Gregório José

Por: Da Redação  -  18/11/20  -  19:30

Água doce


Os cientistas estão preocupados com o nosso planeta, com o que poderá acontecer num futuro bem próximo, se continuarmos desperdiçando os recursos naturais. Vamos poluindo a água de todas as maneiras, na mineração, nos esgotos domiciliares e industriais, com os defensivos agrícolas na lavoura, com a utilização de mercúrio para a extração de ouro e prata na garimpagem. Contaminam toda a cadeia alimentar nos rios, na lavoura, na fauna e na flora. Precisamos mais consciência. Precisamos perceber que estamos em uma nave, que viaja pelo sistema solar, sem janelas ou portas que permitam colocar o nosso lixo do lado de fora. A nossa água doce tão vital é um bem finito, que precisa ser preservado, para que continuemos a existir.


FERNANDO MARTINS BRAGA – SANTOS


Aumento de tributos


As eleições expõem um país dividido, com os três poderes desacreditados, legislando em causa própria, mantendo direitos e mandatos invioláveis, criando hereditariedade. O país quebrado, falido, com dívida impagável. A economia não encontrará outro caminho, que não seja o aumento de tributos, que não cabem no bolso do contribuinte e com os efeitos colaterais já conhecidos. A democracia é fundamentada em direitos e deveres iguais a todos, em liberdade de expressão, em respeito ao livre arbítrio. Nossa democracia é plural, acolhe todas as tendências, comprometendo a governabilidade, em nome de interesses. Aos contribuintes, o ônus; a eles, o bônus. É uma pseudodemocracia, transformada em tirania tributária, em que o contribuinte perde a referência, sem ter a quem recorrer, tamanha e intrincada é a burocracia.


VALTER JOSÉ VIEIRA - SÃO VICENTE


Comportamento inadequado


O processo eleitoral desta vez não teve a mesma repercussão de anos anteriores. A pandemia limitou a implementação das campanhas de candidatos a prefeito e a vereador. O eleitorado, mais uma vez, mostra comportamento inadequado, com grande número não se envolvendo e votando nulo ou em branco. E o fator mais importante é que o trabalho dos eleitos não é acompanhado durante o mandato. Como se pode concluir, falta muito ainda para que o processo eleitoral democrático seja usado em busca do desenvolvimento coletivo.


URIEL VILLAS BOAS – SANTOS


Povo sofrido


Diz o ditado que todo país tem os governantes que merece. Acho que este ditado não está certo. O povo brasileiro é um povo sofrido que, em sua maioria, vive em condições subumanas. Muitos sobrevivem em palafitas, sem água, nem esgoto, sujeito a todas as intempéries. Ao chegar em época de eleições, muitos aparecem fazendo-se de bonzinhos, pedindo o voto do povo. Depois que estão no poder, fazem de tudo para esconder suas atividades ilegais, manipulando a justiça, como se fosse coisa sua. Depois que os cargos políticos se tornaram verdadeiros baús de tesouro, pessoas sem formação alguma se candidatam para arrumar a própria vida e a de quem votou neles. Temos um presidente que chamavam de mito até há pouco tempo e, hoje, faz coisas que ninguém imaginaria. Chama de maricas quem pensa diferente dele. Apresenta-se homofóbico, faltando com o respeito até a quem lhe deu o voto. E só pode ser desequilibrado ao dizer aos EUA que "quando acabar a saliva, tem pólvora".


JOSEMILTON DE S. E SILVA – GUARUJÁ


Tapinha nas costas


Acabou! Na maioria das cidades da Baixada Santista, acabou. Foram poucos dias de tapinhas nas costas, de toque de mãos, de sorrisos largos nos olhos, do cafezinho em casa de conhecido e de desconhecido também. Teve gente que nunca vi antes me cumprimentando como se soubesse de minha vida. Amigo do amigo do amigo do parente querendo vir na minha casa. E propostas com soluções para problemas seculares em meu bairro. Mas isso acabou com o resultado das urnas eletrônicas. Quem saiu do emprego e perdeu, correrá, em busca do vereador eleito para tentar nova colocação. Acabou a falsidade para entrar na realidade. O povo continuará trabalhando e pagando impostos.


GREGÓRIO JOSÉ - SANTOS


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