Depois reclamam que no Brasil não se tem segurança jurídica de nada. Infelizmente, temos que reconhecer isto. Fica difícil de acreditar que o nosso colendo STF perca tempo em apreciar pedido de reeleição de presidentes do Senado e da Câmara. A vedação está bem clara na Constituição Federal e, por incrível que pareça, ainda tivemos cinco super ministros que votaram pela possibilidade. Até quando nosso País será constituído de julgadores que analisam os fatos por conveniência circunstancial? Este é mais um dos motivos que defendo mudança no critério de escolha da cúpula do STF, assim como, mandato a eles, o que acabaria com a horrível vitaliciedade no cargo.
Elias Carneiro Junior - Santos
O governo paulista retoma a tributação, com incidência de alíquota de 4,14%, de adubos e fertilizantes, milho em grão, farelos de soja, sementes, produtos veterinários, defensivos e ração, que estavam isentos. Já, o óleo e o etanol aumentam de 12% para 13,3% e a embalagem de ovos aumenta de 7% para 9,4%. Os veículos sustentáveis movidos a energia elétrica, gás e álcool têm aumento da alíquota de 3% para 4% no IPVA paulista. Diante desta retomada e aumento de tributação pelo ente competente estadual, percebe-se o planejamento financeiro para recuperar a receita pública derivada de tributos pelo Estado de São Paulo. Entretanto, os contribuintes sentirão os efeitos dos ajustes tributários paulistas em 1º de janeiro de 2021. Enfim, tributar mais o consumo e a propriedade impacta fluxo de capital para o Estado, mas proporciona variáveis econômicas e dificuldades sociais para a população em plena crise sanitária provocada pela Covid-19.
Gustavo Abrahão dos Santos - Santos
Que a pandemia não é só uma gripezinha, todos nós já percebemos. Entretanto, todos nós já estamos saturados, exaustos, cansados, e qualquer outra palavra que seja sinônimo dessas. Que devemos evitar aglomerações, é fato. Mas isso não significa que o Estado tenha o direito de dizer o que você deve fazer com o seu imóvel. A prefeitura de Guarujá resolveu suspender os aluguéis de imóveis para a temporada, pelo fato de a cidade voltar à fase amarela. Mas vamos ser honestos. Muitas pessoas virão para o litoral no período de férias, o que já foi demonstrado nos últimos finais de semana ensolarados. Quando a pandemia já castigou tantas pessoas esse ano, quantas famílias não passaram por dificuldades financeiras por serem privadas de seus empregos? Quem tem um imóvel não pode alugar para tentar se recuperar e ganhar um dinheiro extra com aquilo que é seu? O curioso é que não houve proibição de hospedagens nos hotéis. Porém, acredito que eles perceberam que seria inútil essa proibição e voltaram atrás, resolvendo "permitir" que as pessoas aluguem suas casas para os turistas.
Samanta da Silva Tavares - Guarujá
A notícia do falecimento do dr. Francisco Prado de Oliveira Ribeiro no domingo passado deixou meu coração enlutado. Meu professor de Economia Política na Faculdade de Ciências Econômicas e Comerciais de Santos deu-me o vigor necessário para a vida futura, através de seus ensinamentos, e será meu eterno mestre. Incentivou-me a ser candidato a presidência do Diretório Acadêmico, onde idealizamos juntos uma nova faculdade: melhores professores, ensino mais arrojado, divulgação da carreira do economista e, por fim, um novo prédio, obtido junto ao governador Abreu Sodré. Integrei-me a sua campanha política, minha primeira de muitas, que o conduziu ao cargo de vice-prefeito de Santos. Em 1967, prefeito em exercício, criou a Assessoria Universitária, manchete de capa deste jornal. Convidou-me a participar, com orgulho aceitei. Fez-se verdadeira revolução, própria dos jovens. Narrativas da época contam que o prefeito Silvio Fernandes Lopes antecipou seu retorno dos EUA, a pedido de seus assessores. Encontramo-nos várias vezes pela vida. Sempre a mesma fala mansa, sorriso encantador, humilde e humano. Gente do bem. Será mais uma estrela a brilhar no céu. Muita saudade, meu querido Chico Prado!
Juan Manuel Villarnobo Filho - Santos
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna.
As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
