Tribuna do Leitor - 18 de abril de 2021

Nesta edição, participações de Dirceu Marques Mattos, Associação Guarujá Viva, Valter José Vieira, Jonas Laurenny e Marisa Aparecida Felippe de Oliveira

Por: Da Redação  -  18/04/21  -  15:00

Código de trânsito


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Com a entrada em vigor do novo código de trânsito, vimos nova regulamentação e penalidades para motoristas que não respeitarem os ciclistas em determinadas situações e nas ciclovias. Mas, não existe condutor mais indisciplinado neste país do que os ciclistas. Aí vem a pergunta: as penalidades ficam só para o motorista? Cuidaram de criar direitos aos ciclistas, mas não de suas obrigações e penalidades perante a má condução em via pública. É a lei capenga. Há tempos, até se discutiu licenciamento com emplacamento das bicicletas, porém, nada foi feito. Outro detalhe, só os veículos automotores pagam para trafegar e, segundo a norma, deve-se pagar antes, para se adquirir direitos depois. Mal comparando, parece aquela história de que “aos amigos tudo e aos inimigos, a lei”.


Dirceu Marques Mattos - Santos


Preservaçãoda natureza


A Associação Guarujá Viva – Aguaviva manifesta a profunda preocupação e inquietude com a degradação urbana e ambiental que está em marcha em nossa região. Guarujá possui diversas praias ameaçadas pela voraz verticalização e especulação imobiliária, com flagrante desrespeito ao patrimônio natural da cidade, inclusive de áreas tombadas ou em processo de tombamento. Ao lado de outras organizações da sociedade civil, já encaminhamos ofício ao Ministério Público Federal, alertando para a necessidade de preservação das áreas de vegetação, mangues, restingas e dunas em torno da orla, bem como, de melhor gestão para o correto uso e ocupação das praias do Guarujá. Observamos, diariamente, flagrante desobediência aos cuidados mais elementares com o meio ambiente na orla da cidade. É um absurdo que haja total descontrole dessa ocupação, inclusive com riscos à população local e flutuante. É preciso que as autoridades exerçam seu papel de fiscalização e autuação das irregularidades praticadas e, ainda, sejam imbuídas do clamor popular pela preservação da natureza ao estabelecerem as políticas públicas ambientais do município de Guarujá.


Associação Guarujá Viva - Aguaviva



Sem projeto


As desapropriações de imóveis no centro de Santos foram em grande número, além da capacidade de gerenciamento do município. Sem projeto definido, imóveis encontram-se em deterioração, abandonados, invadidos por moradores de rua, com alto risco de desmoronamento. Lamentável. A cidade merece mais. Se o objetivo foi turístico, fracassou totalmente, comprometendo ainda mais, as condições locais, com o esvaziamento e insegurança. Qualquer empreendedor somente desenvolve um projeto seguro de que terá todas as condições, necessárias suficientes, a levar em bom termo a empreitada. Em se tratando de órgão público, esta máxima perde sentido.


Valter José Vieira - São Vicente


Sofrimento alheio


Temos notícias sobre várias correntes que se formaram a fim de angariar mantimentos para oferecer à população com menos recursos financeiros, com o intuito de amenizar a crise por que passam, seja por ocasião do desemprego ou pela parca ajuda do Governo Federal, através do auxílio emergencial. Muitos dos que ajudam, o fazem por solidariedade ao irmão necessitado. Mas aqueles mais abastados, como a “laboriosa” classe política, insensíveis ao grave momento, se abstêm no que tange à colaboração financeira. Poderiam doar parte de seus gordos salários para ser revertida em cestas básicas, ou até mesmo, para a compra de itens essenciais dos hospitais. Entretanto, alguns chegam a elevar seus proventos, à revelia da população que os elegeu. Se todos, sem exceção, contribuírem para amenizar o sofrimento do próximo, teremos uma nação melhor. Vamos levar alento a quem necessita. Deixar de tanto blá-blá-blá e de só pensar no próprio umbigo.


Jonas Laurenny - Santos


Um número


A classe médica não cansa de alertar, pedir e implorar para que a população colabore e pratique os protocolos básicos do combate à pandemia. Mas, alguns se acham acima da vida e da morte e, além de serem negacionistas, ainda prejudicam com o mau exemplo. A área da saúde está divulgando o cartaz: “Para quem faz festa na pandemia, te vejo no próximo plantão”. Negacionistas, abram seus olhos enquanto ainda é tempo, pois podem vir a ser somente mais um número nas estatísticas do covid-19.


Marisa Aparecida Felippe de Oliveira - Santos


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