Tribuna do leitor - 17 de agosto de 2020

Na edição deste domingo (16), participações de Izabel da Silva, Guilherme Gomez Guarche, Marcelo de Mattos, Wagner Fernandes Guardia e Fernando Martins Braga

Por: Da Redação  -  17/08/20  -  18:00

Hospedaria dos Imigrantes 


Sobre a reportagem da Hospedaria dos Imigrantes publicada em A Tribuna, importante citar que, depois de seis anos cedida à Unifesp por Geraldo Alckmim, em 2005, a universidade devolveu o prédio ao Estado pela impossibilidade de realizar modificações devido ao tombamento, além do solo estar contaminado, segundo informação confirmada pela CETESB. Fica difícil entender que, mediante os motivos dessa devolução, o local tenha sido cotado para ser a sede da Fatec desde 2012. Atualmente, a Fatec, que surgiu em um terreno doado para a educação gratuita, com cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Empresarial, Informática para Negócios, Logística e Sistemas para Internet, foi transferida para um prédio comercial, com gastos de dois milhões para as adaptações necessárias. 
Izabel da Silva - Santos


Pouco esportiva


O extinto jornal Correio Paulistano noticiava na edição do dia 19/07/1929 que “um incidente ocorrido entre vários jogadores dos quadros em lutas, ao fim de 22 minutos do segundo tempo, fez com que o quadro corintiano abandonasse o gramado, deixando a assistência mal impressionada ante tal expansão tão pouco esportiva, quão pouco, aconselhável”. Tal fato aconteceu em amistoso na Vila Belmiro, na partida entre o Santos e o arquirrival da Capital, quando a partida estava empatada. Triste e lamentável comportamento do time do meu amigo, o vereador Zequinha Teixeira. Bem diferente do que aconteceu no clássico Sansão, de 1963, na partida que não terminou, pois, o árbitro, Armando Marques, a encerrou já que o time santista não tinha número suficiente de jogadores em campo para poder continuar a partida. 
Guilherme Gomez Guarche - Santos


Discussão tardia


Tardiamente, as autoridades públicas, portuárias e de segurança vão se reunir, discutir e reavaliar planos para o rastreamento de cargas perigosas, armazenamento e movimentação de produtos explosivos no Porto de Santos. A iniciativa foi motivada após a trágica explosão no porto de Beirute. Compostos químicos tóxicos e explosivos fazem parte do nosso convívio cotidiano. O Porto movimentou em 2019 mais de 874 mil toneladas da substância e, somente entre janeiro e julho/2020, recebeu 161 mil toneladas. Lembremos que 800 toneladas de nitrato de amônio “desapareceram” do cais santista em novembro de 2001. Agora, se discute o movimento e armazenagem de granéis sólidos minerais no terminal Outerinhos num porto que, em 2019, recebeu 5,5 milhões de toneladas de fertilizantes.
Marcelo de Mattos - Santos


Cabotagem


Para um país de dimensões continentais, com vasta área hidrográfica e com uma extensa costa marítima, é difícil aceitar que o transporte aquaviário não seja incentivado e desenvolvido. Que o projeto de lei para incentivar a cabotagem seja aprovado e seja um passo para esse desenvolvimento. Que esse incentivo não fique somente em lei, mas que se estenda através de planejamento para a utilização, inclusive, dos recursos hoje existentes. Há diversas áreas portuárias subutilizadas e, o Porto de Santos deve firmar a sua importância atuando como um hub, isto é, um porto estratégico para distribuição regional.
Wagner Fernandes Guardia - São Vicente


Combate aéreo


É inacreditável que um país continental como o nosso não tenha até agora uma frota aérea para combate ao fogo, tanto na Amazônia, como no pantanal. O que poderia ser feito tanto por aviões, hidroplanos e helicópteros. Já que nessas zonas existe água em abundância nos rios, lagos e represas. Seria um combate mais eficiente por atingir maiores áreas do que conseguem com simples abafadores. Precisamos mostrar ao mundo que somos eficientes no combate aos incêndios, como somos na produção agrícola. Imaginem se ocorrer um incêndio num campo de soja, milho ou algodão. Vão combatê-lo com abafadores ou aqueles pequenos esguichos? É hora de pensar grande para sermos um país de referência no combate a incêndios, da mesma forma que conquistamos esse posto no agronegócio.
Fernando Martins Braga - Santos


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