A situação em que se encontra o bairro do Gonzaga, tradicional local de procura de turistas para compra, locação e passeios, é trágica. Mendigos e desocupados infestam as calçadas e os calçadões da praia, bebendo cachaça e sendo auxiliados por pessoas que lhes trazem marmitas. Na calçada do prédio onde moro, têm lojas abertas e cafés, mas o que se vê é deprimente! Veículos param e entregam marmitas aos desocupados e mendigos que ocupam as calçadas! Alguém já ouviu algum político desta cidade dizer que vai resolver este problema? Porque o atual prefeito, em oito anos de mandato, nunca tentou curar esse "cancro" que assola o Gonzaga! Infelizmente, no trecho da av. Marechal Deodoro, entre a Praça Independência e a rua Bahia, estamos relegados à própria sorte!
Aluisio F. Costa - Santos
Programar leilões para a venda de todos os veículos que estão lotando os pátios na Baixada Santista é medida que se faz urgente. Parados nesses locais há mais de seis meses, devem ser leiloados e as verbas arrecadas utilizadas na Segurança Pública, na Saúde, na Educação e em projetos sociais, para melhorar a qualidade de vida da comunidade.
Grupo de Proteção da Família e da Cidadania - Santos
Nem sempre valorizados, os garis são indispensáveis na nossa vida cotidiana. Já pensaram se o lixo, o material reciclável e o entulho acumulassem nas ruas e em nossos lares? As pessoas ainda não se deram conta que a nossa lixeira está crescendo cada vez mais. Logo, não teremos espaço. Mas, esta carta é para os homenagear esses trabalhadores e, em especial, aquele que conhecemos bem e que se chama Lara. Não sabemos o motivo de sua transferência para outro setor, mas sua simpatia conquistou a todos na rua em que moramos. Lara é o nosso Gari e nós o queremos de volta!
Fernando Martins Braga - Santos
A Superintendência do INCRA, em São Paulo, está funcionando precariamente há bastante tempo, com o atendimento sendo feito por duas ou três jovens de uma empresa terceirizada. A segurança, no prédio interditado, também é feita da mesma forma. Louve-se o bom atendimento, a coragem ou a necessidade desses profissionais, trabalhando em um prédio interditado judicialmente, por conta dos riscos de desabamento. A Fundação Biblioteca Nacional se arrasta pelos desvãos do descaso administrativo e a representação do Escritório de Direitos Autorais em São Paulo não está funcionando, embora no sítio da FBN, na internet, não haja nenhum alerta a respeito. O Brasil não carece de privatização de algumas atividades públicas, mas depende essencialmente de moralização no exercício dessas atividades. O Brasil não precisa de lacaios nos ministérios, mas de homens competentes aos quais se dê respeito, apoio e liberdade de ação consciente. Tudo o mais é patacoada e conversa para boi dormir.
Carlos D. N. Gama Neto - Santos
"O Brazil tá matando o Brasil". Não é apenas a lamentação de um país perdido, rifado, como anuncia a canção Querellas do Brasil (Aldir Blanc/Tapajós), mas a constatação de que se aprofunda a lama que nos cabe. Lamaçal, diga-se, gestado por uma elite econômica e política, um judiciário nefasto e um golpe ilegítimo em 2016. A decisão da Anvisa que suspendeu, sem justificação técnica, os testes da vacina contra a Covid-19 é mais uma insanidade política contra a saúde pública e a pesquisa, provocada por presidente notoriamente genocida e um governo civil de ocupação militar. O contra-almirante Barra Torres, presidente da Anvisa, a exemplo do general Pazuello, ministro da Saúde e da humilhação pública, estão a serviço de um desgoverno que, reiteradamente, exulta a morte, "celebra" as medidas contra o isolamento social, a ausência de investimentos no combate a pandemia da Covid-19, que levaram à morte mais de 162 mil brasileiros. Por fim, ameaça de ataque com "pólvora" ou foguetes Caramuru ao recém-eleito presidente dos EUA é tão infame quanto ridícula, expondo o Brasil a mais uma humilhação pública mundial.
Marcelo Mattos - Santos
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