Tribuna do Leitor - 16 de janeiro de 2021

Na edição deste sábado (16), participações de Manuel Lousada Júnior, Oswaldo Martins Neves Júnior, Ademir Alonso Rodrigues e Feliciano Rodrigues Frazão

Por: Da Redação  -  16/01/21  -  17:05

Bom patrão


O salário básico do coordenador responsável pela Escola do Legislativo e da Cidadania, criada pelo nobre Legislativo santista, antes na faixa de R$ 23 mil, passou para R$ 20,7 mil. Essa ação poderia ser comemorada como ato de adequação de gastos, mas esse salário parece abusivo quando o comparamos com o mercado. O reitor de uma universidade federal, que responde por milhares de alunos, centenas de professores e gestão de cursos de graduação, tem remuneração entre R$ 17 mil e R$ 23 mil. Com certeza, os cursos propostos pela Escola Legislativa, bem como sua estrutura, não possuem a complexidade administrativa de uma universidade, logo, qual a justificativa para esse salário definido pela Câmara? Em um país onde os custos do Legislativo são enormes, pelo número elevado de funcionários comissionados e assessores, questionar e buscar alternativas que minimizem gastos a cada ano, e não seu incremento, deveria ser função dos administradores e dos vereadores. Pela natureza proposta para a existência da escola, a aproximação da sociedade com os trabalhos legislativos, por que não realizar os cursos dentro da própria Câmara, já que os vereadores se reúnem somente duas vezes na semana, ou em salas ociosas de escolas municipais? Na iniciativa privada, qualquer ação deve ser objeto de rigorosa avaliação de custo e benefício, porém, quando o dinheiro é do contribuinte, parece que tal análise é secundária.
Manuel Lousada Júnior - Santos


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Pipoca doce


Pipocas doces têm de vários sabores, como canela, chocolate, baunilha e groselha. Mas a melhor, na minha opinião, é a caramelada, derretida na panela com açúcar. Essa, bem mais difícil de encontrar, eu costumo comprar na Av. Vicente de Carvalho com a rua Ângelo Guerra, no Boqueirão. O pipoqueiro é Severino Ramos da Silva, muito simples, educado, politizado, fala de tudo e é uma lição de vida. Desde que veio do Rio Grande do Norte, há 41 anos, começou a fazer pipoca e não parou mais. Criou a família vendendo pipoca nesse mesmo local, desde 1980. Acredito ser um dos últimos ambulantes de Santos, junto como Paraná do Mate, a Isa do suco, o Akira do pastel e o João do biscoito e queijadinha (sempre de branco). "Tem pipoca salgada que acabou de estourar, tem a pipoca doce, que o Severino acabou de preparar". "O cheiro espalhando pela rua, a pipoca a estourar, o milho pulando na panela, quentinha a saborear"
Oswaldo Martins Neves Júnior - Santos


Custo Brasil


A Ford está fechando as suas fábricas no Brasil, como em outros países, seguindo os mesmos passos da GM no Canadá e nos EUA, ajustando-se às novas tecnologias: carros elétricos, que são mais fáceis de produzir e que representam o futuro automobilístico. No Brasil, a Ford estava em declínio, principalmente, por produzir carros com design ultrapassados e de baixo valor agregado. E isto não é de agora, basta retroceder para as décadas de 1980/90, quando teve que se juntar a VW, para poder sobreviver. Era a AutoLatina, que acabou sendo um fiasco. Quanto ao custo Brasil, este, sim, é um grande problema. Mas, ele vem a reboque de outros que lhe dão origem, isto é, custo da máquina governamental e do sistema político anacrônico, corrupto e que não dá representatividade à população. Para se fazer uma construção sólida, deve-se começar com um alicerce robusto, dando sustentabilidade ao conjunto. Portanto, sem fazer uma revisão geral e irrestrita nos gastos com funcionalismo público, forças armadas, legislativo e judiciário, acabando com salários astronômicos e privilégios insustentáveis, não há como mexer primeiramente no sistema maluco de impostos, que visa arrecadar cada vez mais para dar fôlego aos gastos acima mencionados.
Ademir Alonso Rodrigues - Santos


Saudades


João Higino de Faria, dono do Bar Cantinho do Céu, faleceu no último dia nove. Famoso no bairro do Marapé, o sr. João servia deliciosas batidas, cervejinhas sempre geladas, com aquele atendimento personalizado. Deixou muitas saudades nos amigos e frequentadores do bar. O Cantinho do Céu, agora, só está aberto para Ele, pois o do Marapé encerrou suas atividades. Sr. João fique com Deus e até um dia!
Feliciano Rodrigues Frazão - Santos


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