Tribuna do leitor - 15 de setembro de 2020

Na edição desta terça-feira (15), participações de Bruno Karaoglan Oliva, Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal, Marco Antonio M. Antonelli e James dos Santos Soares

Por: Da Redação  -  15/09/20  -  09:28

Esclarecimentos


Gilberto Ruas elogiou a Abusus - Associação Brasileira dos Usuários do Sistema Único de Saúde - nesta coluna e enalteceu o dever de solidariedade e espírito cívico que todos devemos ter. Estamos muito agradecidos pela lembrança. No entanto, uma retificação há de ser feita, que se refere à informação de que a entidade presta consultoria jurídica. Isso é vedado pelo Código de Ética e Disciplina da OAB por caracterizar-se em mercantilização da advocacia e captação de clientela. Nunca foi este o intuito. Atuamos com a missão de tentar resolver as carências e, com isso, auxiliar para melhor e mais eficiente serviço público de saúde. Não há atuação para qualquer indivíduo, e sim, para a coletividade daqueles muitos cidadãos brasileiros que dependem do SUS. No mais, gostaríamos de ratificar a informação de que a adesão à entidade é gratuita e que as únicas exigências são ter boa vontade e querer o bem do próximo.
Bruno Karaoglan Oliva - Presidente da Abusus - Santos


Assine A Tribuna agora mesmo por R$ 1,90 e ganhe Globoplay grátis e dezenas de descontos!


Supostos privilégios


Em relação ao editorial "Reforma justa e indispensável", publicado em A Tribuna, a Delegacia Sindical de Santos do Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal) lamenta que a proposta de Reforma Administrativa apresentada pelo governo utilize a retórica de supostos privilégios do funcionalismo público. Dessa forma, acaba por punir a imensa maioria dos servidores públicos, que não ganha salários milionários, não tem férias em dobro ou auxílios diversos, frequentemente trabalha em situação precária e desempenha funções essenciais nas áreas da Saúde, da Educação e da Segurança. É preciso lembrar que estabilidade não é privilégio, mas garantia de que os servidores não sofrerão pressões do político da ocasião. São os cargos comissionados, e não os concursados, que não são ligados a nenhum político, os responsáveis pelos altos salários que tanto oneram o bolso dos brasileiros.
Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal - Delegacia de Santos


Nova política


As notícias sobre o desvio de bilhões que foram destinados a Saúde no Rio de Janeiro nos faz pensar que tipo de políticos estamos escolhendo. A população precisa entender que é responsável direta por aqueles que vão cuidar da vida das pessoas. Não basta comparecer às urnas e votar em troca de camiseta, cesta básica, algum dinheiro ou promessa de emprego. É preciso conhecer o candidato, saber da sua experiência de vida, idoneidade e formação. É preciso confiar a ele a educação de nossos filhos, a saúde nos nossos pais, a segurança de nossas vidas. Temos a chance, a cada eleição, de depurarmos a qualidade daqueles que nos representam, rejeitando aqueles que continuam fazendo da política um campo para enriquecimento pessoal e que dão a mínima para os valores éticos e morais. O gestor deve ter, antes de tudo, uma vocação altruísta e humanística, colocando os princípios acima das personalidades.
Marco Antonio M. Antonelli - Santos


Melhor opção


Chamou minha atenção o governador ter incluído a EMTU na lista de estatais e autarquias a serem extintas. Nunca tive nenhum vínculo com a empresa e sei que, às vezes, deixa muito a desejar. Mas, acredito que melhor opção seria uma fusão entre EMTU, CPTM, Metrô e, até mesmo, as travessias aquáticas dentro das regiões metropolitanas do Estado, como Santos - Guarujá, Guarujá - Bertioga e São Sebastião - Ilhabela. Creio que uma só empresa gerenciando todos os transportes metropolitanos do Estado traria melhores resultados. E para reduzir gastos, seria viável fazer nas demais linhas do metrô e nas linhas da CPTM o que foi feito nas linhas Amarela e Lilás: sistema de concessão, cabendo à estatal fiscalizar e regulamentar as concessionárias, da mesma forma como foi feito com os ônibus e com o nosso VLT.
James dos Santos Soares - São Vicente


Tudo sobre:
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter