Tribuna do leitor - 15 de abril de 2021

Participações de Luiz Antônio Alves de Souza, Geraldo Luiz Viana, Elias Carneiro Jr., José Maria dos Santos, Diretoria de Comunicação da Prefeitura de Santos e Carlos da Gama Neto

Por: Da Redação  -  15/04/21  -  19:25

Defensoresdas categorias


A quantidade de "espertinhos" que aparecem em épocas de crise é impressionante. Os sindicatos de bancários, taxistas, trabalhadores do comércio varejista, entre outros, estão reivindicando a inclusão de seus associados na lista de prioridade para a vacinação. No futuro, os dirigentes dessas entidades serão apontados como verdadeiros defensores de suas classes e eternos favoritos nas próximas eleições de seus sindicatos. Infelizmente, nesta pandemia, não existe nenhuma categoria totalmente imune a um possível contágio com o vírus, desde as donas de casa, que vão ao supermercado, às empregadas domésticas, que todos os dias enfrentam conduções abarrotadas, e a muitas outras categorias, que não possuem aqueles "bravos defensores".
LUIZ ANTÔNIO ALVES DE SOUZA - SÃO PAULO


Mão única


Há algum tempo, fiz uma consulta à CET sobre a possibilidade da Rua Liberdade ter a mão única de direção no sentido do canal 5 para o canal 4, dando continuidade ao que já acontece do canal 4 para a Rua Oswaldo Cruz. Duas mãos de direção, com estacionamento nos dois lados da via, é uma roleta russa. Ando muito por essa via e já presenciei várias situações de alto risco. Quando veículos saem das transversais, incluindo Rua Osvaldo Cochrane, Senador Dantas e Siqueira Campos, que são via preferenciais, acessando a Liberdade, há sempre um temor de colisão. Presenciei uma queda de moto na confluência das ruas Liberdade e Major Santos Silva, pois o motociclista ao entrar à esquerda na Liberdade, assustou-se e derrapou com a moto. Será que só vão avaliar essa possibilidade quando acontecer um acidente grave? Qual foi a premissa para a mão única no trecho da Siqueira Campos para a Osvaldo Cruz? Os riscos entre os canais 4 e 5, a meu ver, são maiores, pois existem muito mais ruas transversais. É só fazer uma consulta aos moradores próximos às transversais, que vão confirmar os riscos. Aguardo uma resposta convincente.
GERALDO LUIZ VIANA - SANTOS


Menos benefícios


É da história dos homens a agressividade em suas relações, porém o que muda ao longo dos anos é como o Estado trata este comportamento. Hoje, temos RG, CPF e tecnologias que ajudam no monitoramento e investigações das ações dos indivíduos em sociedade. Infelizmente, não temos avançado na legislação, que traz um sentimento de que no aqui, no Brasil, o crime compensa. Se fizermos uma retrospectiva, em recente passado, vários crimes passaram em branco ou, quando punidos, foi de forma muito branda. Agora, no Rio de Janeiro, mais um casal mata uma criança, a exemplo do que também ocorreu em São Paulo. Serão condenados a 30 anos de reclusão e, em 10 anos, estarão soltos para gozar a vida, enquanto a criança estará em sua sepultura. Ficará a dor daqueles que o amavam. A sociedade precisa se organizar com urgência e exigir do Congresso Nacional normas mais rígidas e menos benefícios aos criminosos.
ELIAS CARNEIRO JR - SANTOS


Negar o caos


O discurso de colocar sempre a culpa no outro é muito fraco para quem pretende governar o país. Atribuir mortes aos setores que por obrigação devem divulgar os acontecimentos do dia a dia é simplesmente covarde. Os números, mesmo que não divulgados pela mídia, estão nos arquivos dos hospitais, funerárias e cemitérios espalhados pelo país. Negar o caos é desastroso.
JOSÉ MARIA DOS SANTOS JUNIOR - GUARUJÁ


Tipo de imunizante


Em resposta à carta do leitor Luiz Alberto dos Reis, a Prefeitura de Santos esclarece que, em todas as suas divulgações, informa o tipo de imunizante recebido pelo Governo do Estado e o público determinado pelo governo estadual para receber a vacina.
DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO - PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS


Mérito reconhecido


Os destemperos verbais, algumas incoerências e a instabilidade emocional do atual presidente da República têm criado inúmeras imagens e situações negativas. Porém, não podemos lhe negar o mérito de colocar a descoberto alguns tipos de insetos e de roedores, que sobrevivem nas sombras e nos esgotos da sociedade humana.
CARLOS D. N. DA GAMA NETO - SANTOS


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