Tribuna do Leitor - 12 de setembro de 2020

Participaram desta edição os leitores Juan Vilarnobo, Sérgio Silveira, Sergio Fang, Cesar Cunha e Wagner Guardia

Por: Da Redação  -  12/09/20  -  09:49

Participação obrigatória


Com enorme surpresa, participando de uma reunião partidária, nos idos de 1990, ouvi de um político já falecido, mestre de bastidor e vitorioso na capacidade de agregar, trecho da canção de Celly Campello: "lacinhos cor-de-rosa ficam bem só na cabeça, se quiser falar de política, você cresça e apareça". Com largo sorriso e fina ironia, explicou àqueles que só conheciam política pelos jornais que apenas militando conhece-se, de fato, os meandros do palco político. Era um parlamentar de bem. Todos têm obrigação de acompanhar política, participar dos pleitos, saber quem são aqueles que o representam. Em todas as atividades, sem exceção, há os bons e os maus. Mas injuriar graciosamente ao político torna-se tão espúrio quanto as hipotéticas e desarrazoadas afirmações de período pré-eleitoral. Não exprima seu desejo velado da crítica pela crítica. Participe!


Juan Manuel Vilarnobo Filho - Santos


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utras doenças


Estamos todos de acordo ao reconhecer a importância de nos cuidarmos e seguirmos as recomendações de defesa contra a Covid-19. É claro e indiscutível a gravidade da doença e o pouco caso de muitas pessoas para lidar com isso. Não saio de casa, exceto para o indispensável. Talvez, por isso, tenho a paciência de anotar todos os levantamentos publicados por A Tribuna sobre falecimentos em tempos de pandemia. De 17 de março até 31 de agosto foram, somente em Santos, 560 mortes pelo vírus e, pasmem, 3.136 falecimentos informados pelo jornal, certamente por outras enfermidades, mais de 80% deles, de pessoas acima de 60 anos. Mais uma vez, vejo muito claro que pessoas idosas que mantinham seus tratamentos por diversas doenças, deixaram de fazê-lo, com receio de se aproximar de um consultório, pronto-socorro ou hospital, o que perdura até hoje. Será que não chegou a hora de encontrar meios de incentivar essas pessoas, com outras doenças, a se tratarem com todos os cuidados, sem descuidar dos protocolos, como gostam de afirmar os especialistas? Ou vamos continuar deixando morrer pessoas amedrontadas com o noticiário terrorista que circula diariamente? Falhamos em tudo, não só em abrir ou não abrir um estabelecimento. É hora de as autoridades de saúde falarem mais claramente sobre isso. Com 72 anos, diabético, preciso fazer o meu check-up anual. E aí? Vou ou não vou?


Sérgio dos Santos Silveira - Santos


Passeio de bike


Saí de bike do canal 2 até o novo Mercado de Peixe pela ciclovia. Na Afonso Pena e, a partir daí, não sei se posso chamá-la ainda de ciclovia. Senti que estou treinando para descida do Morro, já que a ciclovia foi construída em cima do jardim central, onde as raízes das árvores a destroem. Paciência, melhor que nada. Sorte minha que a bike tem amortecedores. Vejo inúmeras árvores frutíferas, plantadas pelos moradores, ao longo dessa via e penso: "É isso então que a população deseja?" Perigo à vista: um monte de bueiros abertos e com desníveis. Se eu cair, vou ser atropelado por um carro. Penso, deveria haver uma lei que impedisse a Prefeitura de receber novos investimentos do Estado sem comprovar que os aplica na manutenção correta do equipamento público. Pasmem vocês, não tem estacionamento para bikes no Mercado. Outro dia, retorno em outro passeio. Até lá!


Sergio Fang - Santos


Barulho


Pergunto aos diretores do terminal de contêineres existente na rua Padre Anchieta com av. Siqueira Campos, em Santos, como se sentiriam se ficassem sem dormir de madrugada, já que a empresa que administram faz barulho fora do normal e de hora? Acredito eu que fora da lei também. Fica a pergunta: onde está o poder público? A Câmara? A Prefeitura? Senhores, poder econômico e geração de empregos não pode ser sinônimo de abuso com a sociedade.


Cesar Tavares da Cunha - Santos


Vacinas infantis


Pela primeira vez em 20 anos, o Brasil não atingiu a meta para nenhuma vacina infantil e, em 5 anos, há queda de até 27% para alguns imunizantes cruciais. Pela ótica da ignorância, está tudo bem. Afinal, como diz uma de suas vozes, ninguém é obrigado a tomar vacina.


Wagner Fernandes Guardia - São Vicente


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