Estou pasmo com a informação de que os cachorros poderão ir à praia, inclusive fazendo as necessidades naturais deles, que não respeitam hora e nem lugar. São irracionais, mas pressupõe-se que seus donos não o sejam também. Algumas pessoas estão invertendo a ordem das coisas, atribuindo a cães direitos que são dos seres humanos, mas, principalmente, das crianças que não podem conviver com as fezes e a urina deles. Quantas crianças necessitando integração a uma família, mas os cães parecem ser prioridade para alguns. Tivemos cães enquanto morávamos em casa, com espaço e local para atenderem a sua natureza. Cães não pensam. Seres humanos, se é que o sejam, estão obrigados a pensar, pois esse verbo justifica a sua superioridade sobre os animais. Einstein tinha razão ao dizer que a estupidez humana é infinita. Não quero ver meus netinhos com bicho geográfico ou outras enfermidades, ou sendo atacados, apenas para satisfazer os desvios emocionais de quem prefere cachorros a criança. As praias são para pessoas, não para cachorros. Quem quiser tê-los soltos, que se mude para outra cidade ou vá viver em algum sítio.
Rubens Miranda de Carvalho - Santos
Será que os nossos legisladores não têm outra propositura que amenize alguma carência do povo santista? Ficar legislando para agradar pequeno grupo de obcecados em humanizar o que pertence ao reino animal, ferindo suas intrínsecas características, é absurdo. Não levam em conta os pareceres médicos e veterinários, que versam sobre o risco à saúde tanto dos animais, quanto dos frequentadores. Será que acreditam que os tais tutores, muitos deles que sequer usam máscara para sua própria proteção, irão tomar todas as precauções preconizadas? Esses legisladores custam uma fortuna para os munícipes para realizar este tipo de trabalho!
Carlos Eduardo P. Machado - Santos
Não é possível que só tenhamos insanos na nossa Câmara Municipal de Santos, que não se preocupam com a saúde dos seus eleitores. Marquem bem quem são eles. Na próxima eleição, que peçam votos aos cachorros, gatos, pombos e ratos que proliferam na praia. Ainda bem que existem uns poucos que não entraram nessa doidice e se preocupam com a saúde dos banhistas. Já temos o bicho geográfico, que é uma praga; as fezes dos pombos; o lixo dos humanos; e, agora, teremos as fezes dos cachorros e dos gatos. Os humanos são apenas simples detalhe, sem importância, para esses nobres edis, que nos custam muito caro pelo pouco que fazem. Cabe ao prefeito de Santos vetar essa lei ridícula.
Fernando Martins Braga - Santos
Os vereadores Ademir Pestana e Sadao Nakai tiveram coragem e bom senso para votar contra a presença de cães nas praias. Inclusive a legislação federal não permite a presença de animais em todas as praias do Brasil por determinações de saúde e por normas internacionais de saúde pública e de proteção aos animais. Temos que ter bom senso! Apreciamos muito os cães e demais animais. Por isso mesmo, não podemos permitir que sofram doenças e perigosa exposição a agentes de contaminação. E, muito menos, podemos permitir que crianças e adultos sejam expostos às doenças que fezes e urina animais podem causar.
Grupo de Proteção da Família e Cidadania - Santos
Apesar de ser um protetor de animais, sou contra cães na praia. Criar uma faixa exclusiva para eles e seus tutores seria o ideal, onde a presença de turistas e banhistas fosse proibida. Muitos temem pela segurança dos banhistas, no caso de algum cachorro atacar. Eu diria que o perigo maior são esses banhistas se machucarem nas garrafas e copos quebrados deixados na areia. Seringas, preservativos usados, roupas íntimas, máscaras. Encontramos tanta porcaria na areia da praia que um cachorro pode se machucar e, até mesmo, acabar ingerindo alguma coisa. Mas, o perigo são mesmo os cachorros, esses seres irracionais, que tanto sofrem nas mãos dos ditos racionais. Afinal, quem é mesmo o irracional nessa história?
Adilson de Almeida Moreira - Santos
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna.
As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
