Tribuna do Leitor - 1º de julho de 2020

Na edição desta quarta-feira (1º), participações de Luiz Vinagre, Pedro dos Santos Neto, Marcelo Antonio Nogueira Prado e Gilberto Ruas

Por: Da Redação  -  01/07/20  -  18:01

Analogia


O articulista e cientista político Alcindo Gonçalves, sempre com capacidade de dissertação e cultura ímpar, fez uma analogia entre passado e presente da Democracia, que é defendida pelo governo Bolsonaro, com certeza. Em sua visão bem politizada, que, sabemos, tem viés partidário, denigre a gestão do presidente Bolsonaro e sequer menciona seu maior legado, o de ter acabado com a roubalheira e a corrupção dos últimos 20 anos. Claro que podem ocorrer equívocos em nomeações, como em toda administração, seja pública ou privada. Algumas falhas são normais. Que tenhamos uma expectativa favorável em relação a esse governo, para não voltarmos ao estado falimentar que vivíamos no Brasil.
Luiz Vinagre - Santos


CET


O pessoal da CET é rápido nas respostas quando, eventualmente, o reclamante o faz cometendo algumas falhas, pois é fácil se defender de algo que não fez. Mas não tem a mesma destreza, nem a mesma verve, em responder quando comete erros de fato. De forma indelicada e nada ortodoxa, ignoram o reclamante fazendo ouvidos de mouco, como se não fosse com eles. O "Desculpe! Erramos." não faz parte do menu comportamental desse pessoal. Quem acompanha esta coluna diária, como eu, sabe que tenho razão.
Pedro dos Santos Neto - Santos


Ordem social


A pandemia tem imposto aos cidadãos conscientes da importância do isolamento o desfio de viver trancado em casa. Mas para os moradores da Av. Marechal Deodoro, à altura do n.º 46, isso assumiu a proporção de verdadeira provação. O local passou por obras durante seis meses. Mas, o pior não foi conviver com o barulho e a sujeira. Com as lojas fechadas, um grupo de moradores de rua se apossou do espaço sob as marquises. E para o azar de quem vive em volta, fazem mais barulho do que as obras, pois eles têm hábitos noturnos, melhor dizendo, boêmios. Sempre alterados, não deixam ninguém dormir. Algo que, diferente das obras, tão cedo não deve acabar. O local, às portas de um mercadinho popular do Gonzaga, é providencial. Durante o dia, não falta quem doe comida e esmolas. E, à noite, quem por ali circula não se atreve a passar pelo bando. Até nos finais de semana, quando o movimento é menor, a presença deles é incentivada por almas piedosas que trazem marmitas para o almoço e jantar. Parece desumano se queixar de quem vive na rua. Mas nem de longe, o caso é de pobres desvalidos. Todos são homens adultos e nem tão maltrapilhos, como se imagina. E com energia de sobra para insultos e agressões. Vez por outra, a Guarda Metropolitana ou a Polícia Militar intervém na balburdia. O que dura só até os guardas se afastarem. É evidente o domínio que eles têm sobre o “ponto”. Já passou da hora de a Prefeitura resgatar o espaço porque a situação não é mais de assistência social e, sim, de ordem social.
Marcelo Antonio Nogueira Prado - Santos


Auxílio municipal


O coronavírus veio para arrasar a vida de muitos, não só no Brasil, como no mundo inteiro. Olhando para nós, brasileiros, lembramos dos menos afortunados, daqueles que necessitam de uma renda mínima para viver e não podem ficar em casa, como recomendam as autoridades sanitárias. #Fiqueemcasa, mas, e o ganha-pão de cada dia? O Governo Federal está fazendo a sua parte, com o Auxílio Emergencial de R$ 600,00, atendendo a milhões de pessoas. Mas, e os pobres ambulantes que pagam o ISS para vender pipoca, pasteis, doces, refrigerantes e sorvetes, nas ruas e nas praias? Não é hora das prefeituras olharem para esses trabalhadores e oferecerem também um Auxilio Emergencial Municipal? A arrecadação do ISS poderia retornar para essas pessoas necessitadas e os prefeitos dos municípios da Baixada Santista poderiam dar o exemplo, oferecendo esse provisório, mas importante, auxílio.
Gilberto Ruas - Santos


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