Tribuna do Leitor - 01/03/2021

Hoje, com as participações de Jonas Laurenny, Roberto Cipullo, Ademir Alonso Rodrigues e Famílias do 4º ano das escolas Pixote Evoluir

Por:  -  01/03/21  -  17:15

Explicações vazias
Quais as autoridades responsáveis pelo transporte de passageiros da cidade de Santos que utilizam os ônibus ditos municipais para se locomover? Acredito que nenhuma. É inadmissível deixar o munícipe à espera de um coletivo por longo tempo, mesmo que para curto trajeto. Isso ocorreu na semana passada, onde fiquei muito tempo no ponto próximo à Praça Independência, à espera do ônibus, linha 73, quando, absolutamente cansado de esperar, me desloquei para a avenida da praia, à procura de alternativa que me transportasse até à Avenida Pinheiro Machado, próximo ao VLT. As explicações são uma afronta à inteligência de quem necessita utilizar esse sistema de transporte, dito e apregoado como um dos melhores, mas que não atende aos anseios da população. Por ocasião da elevação da tarifa, um dos fatores citados foi a ausência de público nos coletivos. Claro! A população tem que procurar alternativa, pois a que o município lhe oferece, não satisfaz suas necessidades. A culpa, agora, pode ser atribuída à pandemia, mas esse problema se arrasta há muito tempo, sem que haja solução plausível. Quem tentará oferecer explicações vazias desta vez?
JONAS LAURENNY – SANTOS


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Fura-filas institucionalizado
Não bastasse a falta de vacinas, em consequência da péssima administração federal da pandemia, ainda temos de nos preocupar com os fura-filas. E não só com aqueles que o fizeram de malandragem, mas o problema do fura-filas institucionalizado. Estava previsto que seriam vacinados prioritariamente os profissionais de saúde da linha de frente no combate à covid-19, os índios, os quilombolas e os idosos. Porém, passaram a considerar como prioritários veterinários, profissionais de educação física, que trabalham em academias, administradores e atendentes de clínicas particulares, psicólogos etc. Situo-me na faixa de idade do grupo prioritário e, enquanto vejo pessoas muito mais jovens, sem exposição significativa à doença, serem vacinadas, continuo aguardando, apesar de estar na faixa etária de risco. Por outro lado, os professores e os profissionais das escolas, tendo agora de voltar às aulas e em contato diário com diversos alunos, não são vacinados. Esse também deveria ser um grupo altamente prioritário.
ROBERTO CIPULLO - SANTOS


Simples e correto
A Câmara aprova a prisão, ilegal, de um dos seus, temerosa em afrontar o STF, pois a grande parte dela está com processos naquela instância. E, para se vingar, quer agora aprovar um novo texto para a malfadada lei da imunidade parlamentar. Dentre alguns disparates, pretende incluir que crimes praticados por um parlamentar, antes de ser eleito, sejam alcançados por aquela lei, protegendo, podendo-se assim dizer, o meliante da devida punição. Parece brincadeira, pois o que se esperava daquela Câmara é que fizesse o simples e correto, isto é, o parlamentar deve ser protegido pelas suas falas e atitudes, mas quando pertinentes à sua função parlamentar e dentro da coerência e dignidade que se espera do cargo.
ADEMIR ALONSO RODRIGUES - SANTOS


Confiança
Em atenção a recente notícia veiculada sobre os casos de covid-19 na Escola Pixote Evoluir, nós, familiares de alunos, entendemos por bem trazer um outro ponto de vista, de quem acompanhou de perto o ocorrido. Em primeiro lugar, destacamos que a comunidade escolar sempre foi consultada sobre o retorno presencial das aulas. Confiamos nos protocolos adotados pela escola, que sempre nos foram divulgados. Não achamos justo, nem correto, atribuir à escola a responsabilidade por um evento biológico que, infelizmente, acomete a toda a sociedade e ramos de atividade igualmente. Destacamos, em segundo, a forma transparente e respeitosa com que a escola tratou o ocorrido, em detrimento de aspectos comerciais e de riscos de exposição e interpretações equivocadas, como as que de fato vêm ocorrendo. Assim, sem desempenhar papel de defesa da escola, o que sequer é necessário, reiteramos nossa condição de parceiros e nossa confiança no local que acolhe nossos filhos e agradecemos a maneira, sempre honesta, com que a comunidade escolar é tratada.
FAMÍLIAS DO 4º ANO DAS ESCOLAS PIXOTE EVOLUIR – SANTOS


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