A Tribuna do Leitor - 11 de outubro de 2020

Na edição deste domingo (11), participações de Jonas Laurenny, Wagner Fernandes Guardia, Uriel Villas Boas e Valter José Vieira

Por: Da Redação  -  11/10/20  -  12:00
Atualizado em 11/10/20 - 12:14

Falta de manutenção


Em reportagem sobre ciclovias, faltou o usuário das ciclovias de Santos relatar a falta de manutenção. A ciclovia da Avenida Mário Covas (ex-Portuária) está degradada, suja, esburacada, sem qualquer conservação há muitos anos; a da Avenida Afonso Pena está repleta de buracos, elevações e depressões no piso, formadas pelas raízes das árvores que tiveram essas mesmas raízes podadas quando de sua construção; até mesmo as da Avenida da Praia, sempre renovadas, têm depressões quando da travessia dos canais. As ciclovias são utilizadas quando têm boas condições de tráfego, quando não, o meio mais fácil é a contramão da direção das vias, onde o asfalto não judia da coluna vertebral. Maus ciclistas existem, assim como motoristas e motociclistas, mas qual desses, onde não existam ciclovias, respeitam a distância mínima entre veículo e bicicleta? Que a administração municipal explique o porquê da instalação de muitas ciclovias sem que recebam manutenção periódica. Hoje, ciclistas aplaudem o novo Sistema Viário da Ponta da Praia, mas somente até o futuro Centro de Convenções. Após, até a Bacia da Macuco, vê-se uma ciclovia cheia de mato, esburacada, trechos intransitáveis e, até, bloqueados. 


JONAS LAURENNY - SANTOS


Eleições


Mais uma eleição se aproxima. Observando o período de campanha que está aberto e todo o percurso desde outras eleições envolvendo municípios, estados e o próprio país, notamos que a tão falada “nova política” ainda é uma raridade. Existem meios simples para observar isso. Quando falamos em candidato que busca a reeleição, se o nome dele é lembrado e a sua pessoa é vista nas ruas a cada quatro anos, já sabemos qual é o seu comprometimento. Já quando falamos sobre um candidato novato, além das promessas de campanha, é preciso saber quais foram as suas ações e participações a favor, pelo menos, de sua comunidade. Afinal, para um cargo representativo, ações em prol da coletividade é que fazem jus ao mandato. Por falar nisso, difícil acreditar que o interesse coletivo está acima dos individuais dos candidatos. Será que teríamos esse número de interessados se os cargos fossem remunerados com um salário mínimo e sem demais benefícios? A coerência é algo que deve ser analisado no histórico pessoal do candidato. Afinal, temos situações em que o candidato se apresenta como de determinada área ou função, mas não tem formação na área. Essa realidade mudará quando a sociedade for mais participativa e cobrar, efetivamente, daqueles que foram escolhidos para representá-la. 


WAGNER FERNANDES GUARDIA - SÃO VICENTE


Obras aguardadas


Em recente coluna de “A Tribuna nos anos 70”, foi publicada uma nota que coloca como prioridade do Estado, na Baixada Santista, a construção de um túnel ou ponte ligando Santos e Guarujá, a duplicação da Rodovia Cubatão/Guarujá e a instalação do aeroporto civil na base aérea. Passados 50 anos, continuamos aguardando que essas obras sejam realizadas. Será que um dia isto virá a acontecer?


URIEL VILLAS BOAS- SANTOS



Plantio de árvores


Comemoramos o Dia da Árvore em 21 de setembro, quando o mundo reclama de queimadas e desmatamentos na Amazônia e na Mata Atlântica. Se, ao invés de criticar, cada um plantasse uma semente por semana, a vegetação que cedeu espaço às construções poderia ser recomposta. Tal como uma corrente, o equilíbrio é imprescindível. O rompimento de um único elo afeta todo o ecossistema. As árvores, frutos e flores atraem pássaros, que são os melhores semeadores, e as vias, transformadas em alamedas, contribuem para o bem-estar das pessoas que por ali passarem. A extinção de uma espécie, como, por exemplo, as abelhas, cederia espaço a predadores e a produção agrícola seria imediatamente sentida. Os efeitos das fontes geradores de carbono seriam reduzidos com aumento das fontes produtoras de oxigênio. Efeitos em cadeia iriam se multiplicando, com a simples e fácil iniciativa do plantio de árvores, atividade que deveria ser estimulada desde a pré-escola.


VALTER JOSÉ VIEIRA - SÃO VICENTE


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