Solicitamos mais unidades do Bom Prato na Baixada Santista

Público que frequenta os restaurantes, composto em sua maioria por trabalhadores de baixa renda, poderá ter acesso a uma comida saudável e de qualidade

Por: Tenente Coimbra  -  10/12/19  -  09:00
Santos conta com quatro unidades do restaurante Bom Prato
Santos conta com quatro unidades do restaurante Bom Prato   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Requisitamos ao Governo de São Paulo a ampliação do Bom Prato para outras 27 cidades, entre elas, cinco da Baixada Santista. Para quem não sabe, o programa ajuda milhares de pessoas a terem o mínimo de dignidade, oferecendo refeições planejadas que atendem às suas necessidades nutricionais mínimas. O almoço custa R$ 1 e o café da manhã, R$ 0,50.


Um dos direitos básicos do ser humano é justamente o de ter uma alimentação balanceada para garantir a saúde. Infelizmente, para uma parcela significativa da população de São Paulo, esse direito esbarra no desemprego, na miséria e na baixa renda. Segundo o relatório ‘O estado da segurança alimentar e da nutrição no mundo’, divulgado em 2019 pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), mais de 5 milhões de brasileiros ainda sofrem com a escassez de alimentos. Parte desses brasileiros vive em São Paulo, daí a importância das 93 mil refeições servidas diariamente.


Hoje, há 22 unidades localizadas na Capital, 11 na Grande São Paulo, sete no litoral e 17 no interior. Mas é preciso mais, por isso, solicitamos que os restaurantes sejam levados para as cidades de Americana, Apiaí, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Cajati, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Itaóca, Itariri, Cananéia, Itaperapuã Paulista, Jacupiranga, Registro, Juquiá, Miracatu, Praia Grande, Peruíbe, Mongaguá, Itanhaém, Bertioga, Sete Barras, São Lourenço da Serra, Pedro de Toledo, Pariquera-Açú e Ribeira.


O público que frequenta os restaurantes é composto, em sua maioria, por trabalhadores de baixa renda, desempregados, moradores de rua, aposentados e famílias em situação de risco alimentar e nutricional. Com o Bom Prato, essas pessoas conseguem ter acesso a uma refeição saudável por um baixo custo.


O reflexo disso é a melhoria na qualidade de vida e saúde da nossa população. Os impactos na saúde pública também são substanciais, já que a desnutrição provoca ou facilita uma série de doenças.


Nosso mandato luta para garantir que as camadas mais vulneráveis tenham acesso a uma alimentação adequada e à saúde pública de qualidade. O combate à fome e à erradicação da miséria não são bandeiras exclusivas de uma ou outra ideologia, mas devem nortear a atuação de todos os políticos. Esse compromisso também é nosso!


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