Saúde da Baixada Santista recebe R$ 2,1 milhões em emendas
Os investimentos na área da Saúde são prioritários e têm o poder de salvar milhares de vidas
Em um momento como o que vivemos, os investimentos na área da Saúde são prioritários e têm o poder de salvar milhares de vidas. Como deputado estadual, uma das minhas funções é indicar emendas aos municípios e às instituições para que possam aplicar as verbas de acordo com suas necessidades. Pensando nisso, somente nesse último ano, enviamos R$ 2,1 milhões para a Saúde da Baixada Santista.
Custear o sistema de saúde durante uma pandemia requer constante aporte de recursos. Além dos gastos com médicos, enfermeiros, as unidades estão consumindo mais medicamentos, insumos e equipamentos para dar conta da alta demanda. Reforçar os cofres do Sistema Único de Saúde (SUS) neste momento de descontrole da pandemia salva vidas.
Por isso, tenho feito reuniões com vários prefeitos paulistas para entender as suas demandas e buscar formas de fortalecer o SUS para o atendimento à população. Após esses encontros, indicamos ao governo do Estado as cidades que precisam de ajuda. A medida é fundamental para evitar o colapso e as mortes por falta de atendimento.
Sabemos que somente os valores arrecadados pelas prefeituras não são suficientes para sanar os problemas. Os municípios enfrentam uma crise econômica sem precedentes e os gastos estão cada vez mais altos.
Fortalecer e investir na saúde pública, além de ser uma obrigação, é fundamental para os países que buscam crescimento e desenvolvimento. Os reflexos em outros setores, como economia, educação, emprego e segurança, são imediatos.
Já enviamos, por meio de emendas, milhões de reais a centenas de municípios do Estado, mas a Baixada Santista merece atenção especial, pois o Estado investe menos de 3% do seu Orçamento na Saúde daqui, conforme divulgado pelo jornal A Tribuna no último domingo (4/4). Em 2020, os gastos estaduais com os municípios no setor foram R$ 18,8 bilhões. Desse valor, apenas R$ 532,1 milhões foram enviados para a nossa região.
Há muitos anos o Estado não dá a atenção necessária para a Baixada Santista e acabamos “pagando a conta” de outras regiões. Se compararmos proporcionalmente os números populacionais e de arrecadação, o repasse para a nossa região é muito inferior. Isso é um absurdo.
Diante dessa realidade, nosso gabinete trabalha para minimizar essa distorção.
Não pouparei esforços para reforçar os cofres da Saúde na nossa região e tentar minimizar o impacto do descaso do Estado.
