Profissionais de saúde, nossos heróis contra o coronavírus

Na verdadeira guerra contra a Covid-19, contamos, na linha de frente, com milhares de heróis

Por: Tenente Coimbra  -  14/04/20  -  10:00
  Foto: Divulgação/PMM

O Brasil tinha, nesta segunda-feira, mais de 23 mil casos confirmados da Covid-19, com mais de 1.300 mortes e um saldo imenso de pessoas hospitalizadas. Vivemos uma guerra contra um inimigo invisível que se espalha rapidamente e deixa um saldo de mortos e doentes com um violento impacto econômico, ameaçando a sobrevivência de milhões de brasileiros. Não é uma guerra fácil de ser vencida. Mas contamos, na linha de frente, com milhares de heróis: os profissionais da saúde.


Iguais a corajosos soldados, os enfermeiros, auxiliares de enfermagem, médicos, entre outros profissionais que estão nos hospitais, são movidos pelo juramento que fizeram de salvar vidas e se expõem a risco de contaminação direto para cuidar de uma legião de desconhecidos.


Diferentemente dos heróis do cinema e das histórias em quadrinhos, quem trabalha na área da saúde não tem o poder da imortalidade e, infelizmente, o índice de contaminação entre tais profissionais vem crescendo. Muitos médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, além do valoroso pessoal que cuida da limpeza, os motoristas de ambulâncias e outros trabalhadores estão morrendo para salvar a vida de gente como eu e você, nossos amigos e parentes.


Trabalhando no limite da exaustão, nossos heróis estão enfrentando uma situação nunca vivida na saúde pública. Estão diante de uma doença que não permite que filhos se despeçam de seus pais, mães e avós. Estão diante de uma doença que obriga muita gente a morrer sozinha, sem o apoio dos seus entes mais queridos.


E têm que dar tristes notícias por meio de telefone, tomar difíceis decisões que podem fazer diferença entre a vida e a morte. Muitos desses profissionais não voltam para casa para proteger sua família. Alguns estão há semanas sem ver seus companheiros e filhos. Muitos dos que ainda não foram contaminados estão desenvolvendo doenças psicológicas e psiquiátricas. Vivem no limite para salvar quantas vidas puderem.


Mais que reconhecer a importância dos profissionais de saúde, mais que agradecê-los publicamente, precisamos fazer a nossa parte. O mínimo é seguir as recomendações do Ministério da Saúde e ficar em casa, evitar aglomerações, cuidar da higiene e só sair para trabalhar quando desempenharmos funções e serviços essenciais.


Nessa guerra, as nossas armas são a Ciência, a informação, a empatia e a solidariedade. Temos heróis atuando na linha de frente, mas essa guerra só será vencida se todos os cidadãos se conscientizarem sobre a gravidade da doença e se todos adotarmos os cuidados recomendados pelas autoridades sanitárias.


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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