Uma das principais bandeiras de nosso mandato, que foi anunciada oficialmente já no primeiro dia, começa a dar fruto. Após interferência direta junto à Secretaria Estadual de Educação, o governo de São Paulo solicitou adesão ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, um dos caminhos para melhorar a qualidade do ensino e reduzir os índices de violência nas escolas de São Paulo.
Esse é um passo importante para que o Estado consiga oferecer uma educação de qualidade, levando para nossas escolas um modelo de gestão compartilhada que se mostrou vitorioso em estados como Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
Esse pedido de adesão, que será analisado pelo ministro Abraham Weintraub, só aconteceu porque a nossa equipe entrou em ação logo que descobriu que o estado havia ficado de fora da lista divulgada pelo Ministério da Educação (MEC). Liguei para Brasília solicitando a dilação de prazo para a entrega formal do pedido de adesão, que ainda não havia sido remetido pela Secretaria Estadual de Educação.
O documento solicitando a participação chegou ao MEC e, aí sim, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, anunciou nas redes sociais que a gestão João Doria (PSDB) havia decidido aderir ao projeto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de implantação de escolas cívico-militares.
Nosso trabalho em defesa da melhoria na qualidade do ensino e da valorização dos professores começou, como já citei, no primeiro dia de mandato, em março, quando propus a criação da Frente Parlamentar pela Criação das Escolas Militares no Estado de São Paulo. O objetivo da frente, hoje, é esclarecer e incentivar os municípios a aderirem à gestão compartilhada na administração de escolas públicas do Ensino Fundamental II e Médio.
Sabemos que o modelo das escolas cívico-militares apresenta uma série de ganhos e reforços para a educação, além de valorizar o trabalho do professor, que tem mais segurança para se dedicar à missão de ensinar. Queremos que o nosso estado seja uma referência na qualidade de ensino.
Nosso trabalho segue em conjunto com o plano nacional do presidente Bolsonaro, que pretende instalar, até 2023, o modelo das escolas cívico-militares em 216 unidades espalhadas pelo Brasil. Já fomos procurados por vários municípios interessados em adotar o modelo e estamos oferecendo todo apoio e informação necessários para que as cidades consigam implantar a gestão compartilhada . Essa luta é nossa e não descansaremos enquanto o estado não oferecer uma educação de qualidade para as nossas crianças e adolescentes.