Lutamos para reduzir o impacto econômico da pandemia

Após mobilização do nosso gabinete, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo adiou o reajuste das tarifas de pedágio das rodovias estaduais

Por: Tenente Coimbra  -  07/07/20  -  12:13
  Foto: Reprodução/Senado Federal

Nosso mandato conquistou, semana passada, mais uma vitória na luta por minimizar os impactos econômicos da recessão imposta pela pandemia do novo coronavírus ao povo de São Paulo. Após mobilização do nosso gabinete, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) adiou o reajuste das tarifas de pedágio das rodovias estaduais, que ocorre anualmente em 1º de julho.


Nossa articulação começou em abril, quando solicitamos, por meio de uma indicação protocolada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), ao governador João Doria, que intercedesse junto à Artesp para bloquear o aumento.


Além desta frente, fizemos projetos e mobilizações para tentar barrar os reajustes na travessia da balsa na Baixada Santista, nos impostos estaduais e nas contas de consumo, como água, luz e serviços de telefonia, este ano.


A estagnação da economia e o crescente aumento do desemprego provocados pela pandemia derrubaram o poder de compra não só dos paulistanos, mas dos brasileiros em geral. Em um momento como esse, não podemos onerar ainda mais a população, que está se sacrificando em nome da saúde pública.


Empresas têm que dar a sua parcela de contribuição para que essa crise econômica não aprofunde ainda mais os abismos sociais existentes no país. 


Além do congelamento, estamos lutando desde o começo do mandato para reduzir as tarifas de pedágio, que são irreais e não condizem com o serviço prestado pelas concessionárias nas estradas paulistas. 


Como membro da Comissão de Transportes da Alesp, elaborei alguns projetos de lei que beneficiam a população, como o que proíbe concessionárias que tenham obras atrasadas de aumentar as tarifas e o que assegura o direito de travessia gratuita nos pedágios das rodovias estaduais paulistas, no prazo de 20 minutos, ao usuário que houver efetuado o pagamento da tarifa numa mesma praça que faça cobrança bidirecional.  O objetivo é coibir a injusta cobrança de tarifa dos usuários que tenham errado a sua rota e acabam sendo obrigados a realizar novo pagamento, em um curto período de tempo e espaço, quando precisam fazer um retorno.


Nosso compromisso é lutar para que a população tenha acesso a serviços de boa qualidade e com tarifas justas. No atual momento em que vivemos, onerar ainda mais a população é inaceitável. Vamos seguir atuando para corrigir essas distorções!


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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