Na última sexta-feira (28/8), o Governo Federal deu um grande passo de investimento que auxiliará no crescimento da Baixada Santista e impulsionará a geração de empregos. Na Bolsa de Valores de São Paulo, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ‘bateu o martelo’ e foram leiloados dois terminais de celulose do Porto de Santos. A concessão faz parte do plano Pró-Brasil, que tem o objetivo de impulsionar a retomada da economia, criar empregos e gerar renda no período pós-pandemia.
Nesta primeira concessão, o Governo arrecadou R$ 505 milhões. Um dos terminais foi arrematado pelo consórcio Eldorado Brasil Celulose por R$ 250 milhões, enquanto o outro foi cedido por R$ 255 milhões para o consórcio Bracell SP Celulose. As empresas agora têm o direito de utilizar os espaços por 25 anos, previstos em contrato.
A previsão é de que os terminais criem mais de 7.600 empregos (diretos e indiretos) e que recebam cerca de R$ 420 milhões em investimentos, inclusive em acessos rodoferroviários. O leilão também vai render mais R$ 110,9 milhões à administradora do porto, a Autoridade Portuária de Santos (SPA, sigla em inglês), que poderá garantir melhor infraestrutura e segurança no local ao reinvestir o dinheiro.
É a maneira mais eficaz de atrair investimentos, melhorar um serviço e criar empregos sem sobrecarregar o Estado.
Esse leilão realizado pelo Governo Federal vem em um importante momento, quando o Brasil prepara a retomada da economia e terá a missão de amenizar os danos causados pela pandemia de coronavírus na nossa Baixada Santista. Somente em julho, a nossa região fechou 1.502 postos de trabalho. Mas os prejuízos são maiores: de janeiro a julho, o desemprego cresceu em 85% quando comparado ao mesmo período de 2019.
Algo tem que ser feito. E de forma urgente. O Governo Federal vem fazendo a sua parte. Além do investimento em uma das principais ferramentas da Baixada Santista e do Estado de São Paulo, e de aumentar o acesso portuário às empresas, estas concessões trarão um respiro à economia.
Este foi somente o primeiro leilão do Pró-Brasil, que trará mais progresso para o Brasil com desestatização e enxugamento da máquina pública, e ainda atrairá investimentos privados na realização de obras públicas tão necessária à nossa região e ao nosso Estado.
O Pró-Brasil se inicia em grande estilo, nos dando esperanças de uma retomada econômica eficaz e de desenvolvimento do país. O povo precisa de medidas que enfrentem as consequências deste período de crise e tragam o bem-estar para a sociedade, sem onerar ainda mais o Estado.