Transporte hidroviário: Por que não?

Desde meu primeiro mandato, tenho levantado a questão sobre o transporte hidroviário como mais uma ótima opção de ligação entre algumas cidades da região

Por: Paulo Corrêa Jr  -  18/07/19  -  11:04
'Nova rede hidroviária' poderia seguir o exemplo da hidrovia Tietê-Paraná
'Nova rede hidroviária' poderia seguir o exemplo da hidrovia Tietê-Paraná   Foto: Angelo Perosa/Secretaria de Meio Ambiente SP

Desde meu primeiro mandato, tenho levantado a questão sobre o transporte hidroviário como mais uma ótima opção de ligação entre algumas cidades da Região Metropolitana da Baixada Santista.


Esse assunto já foi, inclusive, objeto de discussão na Agem por um bom tempo. Mas, assim como tantos outros casos, virou um bloco de papéis guardado em uma gaveta, sem conclusão, sem resposta ou propostas.


Temos vias de acesso para ligar, por exemplo, São Vicente, Bertioga e Cubatão ao Centro de Santos, e mesmo entre elas, por um custo barato para o cidadão. Isso sem falar na possibilidade de explorar esse meio de transporte para o turismo. Cubatão – que possui um enorme potencial turístico-ecológico – seria uma das cidades que mais ganharia com isso. Vale lembrar que, depois que consegui aprovar o projeto de lei em 2018, a cidade passou a ter o título de Município de Interesse Turístico, passando a ter orçamento para fomentar essa atividade.


Um sistema hidroviário na Baixada Santista poderia ser, em um breve espaço de tempo, uma opção de transporte para o comércio, também. Pequenas cargas teriam mais uma opção de movimentação entre as cidades vizinhas.


Essa “nova rede hidroviária” poderia seguir o exemplo da hidrovia Tietê-Paraná que, a partir de sua privatização (já prevista pelo governador João Doria), poderá servir como um importante modal de cargas para outros países, como Uruguai e Argentina.


Vou reativar esta discussão e levar para o Governo do Estado a ideia de investimentos nessa área. Ganham os munícipes, os turistas e a Baixada Santista como um todo.


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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