Santos: sob nova direção

Ao que tudo leva a crer, as eleições municipais deste ano serão confirmadas para os dias 15 e 29 de novembro (primeiro e segundo turno, respectivamente), após adiamento da data original por causa da pandemia.

Assim, ainda que possa parecer longe, os futuros prefeitos serão escolhidos ainda esse ano e terão pouco tempo para se preparar para a transição, nos casos em que isso ocorrer. Em Santos, a disputa promete ser acirrada com alguns candidatos já se colocando à disposição para a disputa, gerando muita correria nos bastidores para a definição de possíveis alianças.

O Professor Kenny, meu colega de ALESP e a quem eu já havia me comprometido apoiar se fosse candidato, declarou na semana passada que não irá disputar o pleito. Olhando o atual cenário, tento entender quais seriam as opções para que a cidade pudesse respirar novos ares e tomar um rumo diferente, priorizando o bem social e resolvendo questões que há décadas parecem não ter solução.

Quando vivi essa disputa em 2004, com apenas 28 anos e sozinho, tive uma das experiências políticas mais ricas de minha vida. Naquela ocasião, debatendo contra gigantes, compreendi a importância em montar um time, com pessoas sérias e comprometidas com os mesmos ideais. Entendi que não adianta ter apenas vontade e uma ideia na cabeça. É fundamental um bom plano de governo com ações tangíveis e dentro da realidade econômica do município, de forma que seja possível colocar tudo em prática em caso de vitória.

Hoje, cumprindo meu segundo mandato de Deputado Estadual, estou convicto de que o ciclo das pessoas da atual administração está esgotado. Então, diante da atual situação me coloco à disposição como pré-candidato para que esse novo grupo que está sendo formado avalie essa possibilidade, escolhendo a melhor opção entre demais nomes que devem surgir. 
O caminho é longo e não será fácil. Mas é hora de mudarmos os rumos de nossa cidade.