Polivalência: equilíbrio, amor e dedicação

Depois de uma grande revolução, as mulheres assumiram uma posição totalmente diferente. Ganhou muita importância rompendo a barreira da submissão, sem jamais perder sua graça

Por: Paulo Corrêa Jr  -  26/03/20  -  09:00
Atualizado em 26/03/20 - 09:30
  Foto: Shutterstock

Há poucas décadas, as séries de TVs tipificavam as donas de casa exemplares como alguém focada 100% nos afazeres da casa e que viviam exclusivamente abaixo do “guarda-chuvas” do marido, com a função de cuidar da casa e dos filhos, seguindo as regras impostas pela sociedade, passando a imagem de alguém que não tinha o direito de olhar para si ou ter opinião sob pena de ser julgada como fora dos padrões de esposa e mãe.


O mundo mudou. Transformou-se. Mas a mulher muito mais.


Depois de uma grande revolução, as mulheres assumiram uma posição totalmente diferente, dividindo responsabilidades sobre a gestão de casa e educação de filhos. E, ainda que exista um compartilhamento nas decisões, invariavelmente cabe a mulher a palavra final, por conta sua sensatez. A escola dos filhos, a troca de carro, de móveis ou mesmo para onde viajar nas férias. Passou de coadjuvante a protagonista, permitindo opiniões mas mantendo a sua quando assim decidir.


Ganhou muita importância rompendo a barreira da submissão, sem jamais perder sua graça.


Esse senso de organização fica ainda mais evidente agora, num momento em que, isoladas socialmente, as famílias estão tendo que conviver por dias sem sair de casa, sem o convívio com outras pessoas e sob a tensão de estarem vivendo uma pandemia mundial. Por sua posição de decisão dentro de uma casa, virá da mulher o melhor que cada família tem a fazer para que esse período não se torne estressante ou desgastante. Dela virão flores, num momento em que o mundo vive uma batalha.


Os filhos estarão vendo na mãe a fortaleza para defendê-los de um inimigo invisível que vem amedrontando o mundo inteiro. Com a presença e o amor dela, dormirão tranquilos todas as noites. O marido ou companheiro, terá dela palavras, carinho e atitudes tênues e seguras, capazes de gerar a sensação de que tudo estará sob controle. O emprego, a vida e o cotidiano estão sob a guarda dela e nada de errado irá acontecer.


Em breve, tudo irá voltar ao normal. Todos nós voltaremos a rotina e cada qual assumirá sua posição novamente. Menos a mulher e mãe. Após essa experiência, ela terá subido mais um patamar na sua difícil tarefa de cada vez mais conquistar seu espaço.


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