O Estado, a Baixada Santista e a Saúde

É preciso dividir responsabilidades entre os municípios e exigir maior participação do Estado e da União, de forma que haja um equilíbrio e todos possam ser bem atendidos, independente de onde moram

Por: Paulo Corrêa Jr  -  30/01/20  -  08:26
Repasse de verba ao Hospital dos Estivadores chega em maio
Repasse de verba ao Hospital dos Estivadores chega em maio   Foto: Nirley Sena/AT

Ainda que estados e municípios tenham obrigação constitucional de investimentos – 12% e 15% respectivamente, calculados sobre seus orçamentos - a saúde pública precisa melhorar muito em todo País. Falta de leitos, de equipamentos, de médicos e muitas vezes de medicamentos colocam o cidadão numa condição de refém, gerando angústia e, as vezes, a perda de vidas.


A situação de nossa região não poderia ser diferente, com hospitais e prontos-socorros em boa parte das cidades com condições precárias e aparência de abandono. Por esse motivo, os demais municípios que melhor se preparam e gerenciam a saúde, acabam recebendo uma população acima do planejado em busca de cuidados médicos, causando superlotação, do atendimento até as unidades de UTI, como é o caso de Santos e Praia Grande.


Porém, as coisas começam a acontecer e tendem a melhorar.


Durante o ano de 2019, Praia Grande investiu cerca de R$ 30 milhões para a compra de equipamentos, aumento no número de procedimentos médicos e leitos, além da reforma do Hospital Irmã Dulce.


E, esta semana, o Governador João Dória, anunciou a liberação de R$ 216 milhões através de Convênio para o Hospital dos Estivadores de Santos.


Mas, tudo isso ainda é pouco diante das reais necessidades. É preciso dividir responsabilidades entre os municípios e exigir maior participação do Estado e da União, de forma que haja um equilíbrio e todos possam ser bem atendidos, independente de onde moram. Tenho trabalhado muito para isso, conversando com o Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann Ferreira e buscando novos investimentos e emendas de minha autoria, como as mais recente no valor de $ 400 mil para o Hospital Santo Amaro, no Guarujá e R$ 485 mil para a Santa Casa de Santos.


Ainda há muito o que ser feito. Mas estamos no caminho.


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