O direito de ir e vir

Por mais que tenham trabalhado em busca de soluções, pouco se viu de avanço na questão de mobilidade entre as cidades da Baixada Santista

Por: Paulo Corrêa Jr  -  19/09/19  -  11:13
A nova etapa prevê 8,2 quilômetros de extensão do modal e a construção de 14 estações
A nova etapa prevê 8,2 quilômetros de extensão do modal e a construção de 14 estações   Foto: Alberto Marques

Por mais que tenham trabalhado em busca de soluções, pouco se viu de avanço na questão de mobilidade entre as cidades da região. O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) continua sendo uma exclusividade do santista, enquanto se discute que sistema deve ser adotado nas demais cidades.


A população dos municípios de Peruíbe, Mongaguá e Itanhaém sofrem com esse isolamento, enquanto os habitantes de Cubatão e São Vicente carecem de melhores condições de integração e agilidade no transporte. Isso sem falar naqueles que sofrem diariamente para se locomoverem de Guarujá para as demais cidades separadas por uma faixa de oceano.


Longe de enxergarmos uma saída, é preciso que tenhamos uma visão panorâmica da região, de forma que possamos oferecer uma solução metropolitana para a questão. De nada adianta resolvermos apenas o problema de mobilidade dentro de cada cidade se elas não se integrarem de forma inteligente, com custo baixo e conforto.


A discussão sobre adotarmos o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ou BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus) transformou-se numa desculpa para que nenhuma das opções fosse definida, deixando a população sem ambas.


Um problema antigo, que é a falta de um corredor de ônibus eficiente que ligue Santos a São Vicente, promete melhorar com a Nova Entrada de Santos. Mas será insuficiente para atender toda a demanda. Moradores dos bairros próximos à divisa pela praia ainda enfrentarão por um bom tempo a lentidão causada pelo grande volume de carros, motos e ônibus nos horários de pico.


Como representante dos moradores de todas as cidades, darei início a um estudo para apresentar ao estado soluções simples e eficientes para que possamos ao menos diminuir o sofrimento de quem depende de transporte público para viver. Um exemplo claro foi a regulamentação que sugeri para a fila da balsa, que agora foi integrada ao plano proposto pelo Governo do Estado que deverá assumir as travessias em São Paulo.


Em breve, trarei novidades...


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