Depois de muita discussão, a reforma da Previdência acabou sendo aprovada em primeiro turno na Alesp. Um grande passo para a aprovação em segundo turno e a implantação das novas regras.
A reforma baseia-se principalmente no fato de que em médio prazo, teremos um colapso nas contas do Estado de São Paulo. Lutar contra a reforma previdenciária no Estado de São Paulo é boicotar o próprio funcionalismo e a população de forma geral.
Os números são alarmantes: possuímos cerca de 650 mil funcionários na ativa e 550 mil aposentados. A Previdência estadual custa anualmente R$ 34 bilhões, trabalhando com um déficit que gira em torno dos R$ 22 bilhões. Assim, todo ano, o Governo do Estado se vê obrigado a suplementar esse valor para fechar a conta.
Em poucas palavras, temos uma Previdência quebrada. Manter do jeito que está seria negligenciar o dinheiro público e boicotar grande parte dos funcionários públicos da ativa, uma vez que, num futuro breve, não teríamos como saldar as obrigações com eles.
A grosso modo, a reforma estabelece idade mínima para aposentadoria, de 62 anos para mulheres e 65 para homens, acaba com o recebimento de adicionais por tempo de serviço e proíbe a acumulação de vantagens temporárias - como o recebimento de valores adicionais na aposentadoria por ter exercido cargos de chefia no serviço público.
Com a aprovação da reforma, o estado terá alívio nas contas públicas para investir em saúde, educação, segurança e infraestrutura, projetando um futuro promissor e mais justo.