Os últimos dias trouxeram as chuvas e, com elas, muita preocupação para aqueles que moram em áreas de risco, principalmente nos morros.
Com um histórico de deslizamentos e perda de vidas em temporadas recentes, as últimas horas deixaram em alerta as equipes da defesa civil por várias cidades da Baixada Santista. Em Santos, por exemplo, a média de chuva para este mês de abril está maior do que nos últimos 25 anos, o que deixou o solo encharcado em vários pontos da cidade.
Por mais que as autoridades trabalhem durante o ano em ações de prevenção, trata-se de um fenômeno natural com alto grau de imprevisibilidade.
Vivemos numa região com um índice de deficit habitacional grande, o que impulsiona a prática de moradia em áreas de invasão, muitas vezes inseguras e em terrenos sem estrutura e alicerce, que em épocas de chuva, trazem problemas graves como foi o caso do ano passado, principalmente em Santos e Guarujá.
E como medida preventiva, alerta-se os moradores que ao primeiro sinal de movimentação ou água barrenta, deixem o local. Mas, para isso, seria ideal que houvesse um plano de remoção já programado para situações críticas. Esta semana vou começar a buscar soluções preventivas junto ao Estado, de forma que possamos nos preparar para o acolhimento em caso de acidentes dessa espécie, dando suporte às famílias que porventura sejam impactadas.