A Baixada Santista pode retornar suas atividades na segunda

A Região Metropolitana da Baixada Santista, o Vale do Ribeira e o Litoral Norte precisam retomar sua rotina em prol da sobrevivência das empresas instaladas nessas regiões

Por: Paulo Corrêa Jr  -  28/05/20  -  11:01
Atualizado em 19/04/21 - 19:16
 Munícipes da região estão vivendo sob decreto da quarentena, desde o dia 24 de março
Munícipes da região estão vivendo sob decreto da quarentena, desde o dia 24 de março   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Em pronunciamento feito à mídia nesta quarta-feira (27), o governador João Doria apresentou um plano para que o Estado de São Paulo comece o retorno progressivo às suas atividades sociais e econômicas a partir do próximo dia 1° de junho. Num primeiro momento, a Baixada Santista foi classificada entre as cidades que deveriam manter o isolamento social atual.


Porém, existe uma discordância entre a determinação e os critérios científicos e técnicos estabelecidos. A quantidade de leitos e número de ocupação apresentados em nossa Região nos coloca na faixa chamada de laranja, permitindo que possamos iniciar o retorno cadenciado a partir da próxima segunda-feira. E, por outro lado, a cidade de São Paulo que apresenta números bem preocupantes foi declarada a retomada das atividades.


Depois que eu revi por diversas vezes as regras, me vi no direito de ligar para o vice-governador, Rodrigo Garcia, questionando e pedindo uma reavaliação da postura do Estado. Prontamente fui atendido e a classificação da Baixada Santista está sendo revista, desde que não coloque em risco a vida de nossa população.


No que se refere ao isolamento social proposto por decreto estadual, há um bom tempo tenho meu posicionamento claro e favorável a volta das atividades econômicas e sociais, desde que seja feita de forma consciente e organizada.


A Região Metropolitana da Baixada Santista, o Vale do Ribeira e o Litoral Norte precisam retomar sua rotina em prol da sobrevivência das empresas instaladas nessas regiões, possibilitando que os empregos sejam preservados e os impactos econômicos controlados.


Sempre priorizando a preservação da vida, trata-se de algo possível. Com regras bem definidas para que possamos evitar a proliferação da Covid-19, nossa região anseia pela reabertura de alguns segmentos do comércio de produtos e prestação de serviços.


É bom ressaltar que minha colocação é sempre em favor da vida. Não existe economia ativa sem consumidores. Mas a manutenção de empresas também tem um papel fundamental para a sobrevivência das cidades e, óbvio, de sua população.


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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