Segundo capítulo

Por conta da Covid-19, o cenário para 2021 nos municípios é preocupante

Por: Kenny Mendes  -  11/12/20  -  13:46
Atualizado em 11/12/20 - 14:21
Foram registrados 426 novos óbitos nas últimas 24 horas e 25.123 casos
Foram registrados 426 novos óbitos nas últimas 24 horas e 25.123 casos   Foto: Matheus Tagé/AT

Em tempos normais, os municípios já sofrem para conseguir equilibrar suas finanças e manter a área da saúde em ordem. Com o novo coronavírus, a situação se tornou muito mais complicada. Além da destinação não prevista de recursos para o enfrentamento à doença, a arrecadação de impostos diminuiu sensivelmente. O cenário para 2021 é preocupante.


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Para piorar o cenário, uma nova onda da pandemia começa a causar transtornos em cidades que ensaiavam um movimento em busca da reestruturação econômica. Um balde de água fria.


O poder público, sempre defendo, tem o dever de respaldar seus cidadãos, principalmente em situações adversas e excepcionais, como agora ocorre. E os prefeitos que assumirão o mandato a partir de janeiro sabem de antemão as dificuldades que enfrentarão.


Pensando nisso, encaminhei uma série de emendas ao projeto do Orçamento do Estado para 2021 com o objetivo de minimamente garantir proventos para o setor da saúde, que permanece sendo o mais impactado nesse momento.


São emendas no valor de R$ 5 milhões para cada um dos municípios da Baixada Santista, Litoral Norte e Vale do Ribeira. Evidentemente dinheiro não cai do céu. Propus que esses recursos sejam remanejados da destinação prevista para a publicidade do governo. Entendo que agora, mais do que nunca, é hora de priorizar demandas.


Na justificativa das emendas, explico que a destinação dos investimentos é necessária para custear gastos com pessoal, logística e infraestrutura, além da ampliação de serviços ambulatoriais nas cidades. Uma forma de compensar as perdas que a pandemia trouxe aos municípios.


Infelizmente, a Covid-19 continua a ser notícia entre nós. Os relatos sobre o agravamento da situação da doença na Europa são preocupantes. Enquanto não houver uma solução definitiva (vacinação em massa), temos de assegurar pelo menos o tratamento adequado àqueles precisarem. Não é benfeitoria, é dever.


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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