O papel de cada um no enfrentamento da crise
A nova administração da Assembleia Legislativa toma posse durante um momento muito delicado em São Paulo e no resto do país, estamos próximos de completar a marca de 300 mil mortes em decorrência da doença
Ao completar dois anos de mandato como deputado estadual, nesta segunda-feira (15), tive a honra de ser eleito 3º vice-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Fico lisonjeado pela indicação feita pelo meu partido, o Progressistas, e pelos 61 votos obtidos entre os colegas de plenário (eram necessários 48 para garantir a vaga).
Não posso deixar de saudar outros dois parlamentares da Baixada Santista, os deputados Wellington Moura (Republicanos) e Caio França (PSB), escolhidos 1º e 4º vice-presidentes, respectivamente, na mesma sessão. Isso demonstra a atual relevância da nossa região – a última vez que tivemos um representante na Mesa Diretora da Alesp foi no período 2011-2013, com a ex-deputada Telma de Souza (PT), hoje vereadora em Santos.
Na prática, os vice-presidentes têm como tarefa substituir o presidente da Casa (o deputado Carlão Pignatari, do PSDB) na condução dos trabalhos legislativos e processos administrativos. Tenho alguma vivência no âmbito de uma mesa diretora municipal. Na Câmara de Santos, tive a oportunidade de ser 1º secretário (2013/2014) e 1º vice-presidente (2015/2016), durante o primeiro mandato como vereador, e 2º Secretário (2017/2018), no segundo. Um aprendizado e tanto.
Mas vamos aos fatos: a nova administração da Assembleia Legislativa toma posse durante um momento muito delicado em São Paulo e no resto do país. Estamos atravessando a pior fase da pandemia do novo coronavírus. O Brasil está próximo de completar a terrível marca de 300 mil mortes em decorrência da doença.
A Alesp terá papel decisivo na implementação das novas medidas necessárias ao enfrentamento do vírus em solo paulista. Posso citar como exemplo o projeto que cria o auxílio mínimo de R$ 450,00 para desempregados, batizado de ‘bolsa-trabalho’, benefício que deve ser concedido por cinco meses. A proposta, de autoria do Executivo, já foi enviada à Casa.
Um dos compromissos da nova Mesa Diretora é acelerar o quanto for possível, tendo em vista as regras internas, a análise (e votação) não só desta importante proposta, mas de todas as demais que tenham como objetivo minimizar os efeitos da Covid-19 sobre a população, o sistema de saúde e a economia.
O ano passado foi muito problemático – 2021 se anuncia ainda mais complicado. Não mediremos esforços para, juntos, enfrentar os difíceis desafios que surgirão.
