Como será o amanhã

Em meio a um cenário de interrogações, a importância do Parque Tecnológico de Santos para a retomada do desenvolvimento regional fica ainda mais acentuada

Por: Kenny Mendes  -  29/05/20  -  11:37
Empreendimento busca estimular a cooperação entre instituições de pesquisa, universidades e empresas
Empreendimento busca estimular a cooperação entre instituições de pesquisa, universidades e empresas   Foto: Alexsander Ferraz/AT

São inúmeras dúvidas e raríssimas as certezas sobre o que vamos encontrar pela frente, após todas as mudanças ocasionadas pela pandemia da Covid-19. Como está claro, seja por opção própria ou por força dos eventos externos, as pessoas terão de se reinventar – principalmente no que se refere à atividade econômica. Para muitos brasileiros, a fonte de rendimentos que havia antes da propagação do vírus já não existe mais.


Em meio a um cenário de interrogações, a importância do Parque Tecnológico de Santos para a retomada do desenvolvimento regional fica ainda mais acentuada. O edifício, situado na Vila Nova, está em fase final de acabamento. Após o término da quarentena, o local deve se tornar um polo para que empresas e empreendedores elaborem maneiras de recuperar espaço no mercado e/ou formulem estratégias para se adequar aos novos tempos.


Como já defendi em outras colunas, a saúde das pessoas deve ser a prioridade absoluta nesse momento de exceção. Não podemos dar passo em falso. Mas, ao mesmo tempo, é necessário nos prepararmos para o retorno gradual da economia à frente, após a devida anuência dos órgãos competentes. Será um período de dificuldades – e, portanto, de desafios.


O primeiro complexo tecnológico da Baixada Santista, a exemplo de bem-sucedidos empreendimentos com as mesmas características existentes em outras cidades-polo paulistas, contará com um hub de inovação, startups, incubadora de empresas, investidores e instituições diversas de apoio ao processo de alavancagem de negócios. Em outras palavras, será um centro de aprendizado, disseminação de ideias e incentivo à criatividade para o empreendedorismo local.


Ciente da relevância que o complexo terá para o progresso futuro da região, indiquei na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) uma emenda parlamentar de R$ 670 mil para equipar a sede do Parque Tecnológico de Santos. Enquanto vice-presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informação do Legislativo paulista, tive a oportunidade de conhecer os avanços que os parques tecnológicos trouxeram para São Carlos, Sorocaba e Campinas, entre outros municípios. A Baixada Santista precisa integrar esse grupo, que reúne empresários, poder público e universidades.


Inovação, técnica e criatividade serão determinantes para a retomada da economia no País. Não será diferente em nossa região. Qualquer tipo de empreendimento que possa fomentar o crescimento local será bem-vindo aos que precisam retomar seus negócios ou àqueles que pretendem ingressar em um novo ramo. Estamos todos no mesmo barco: é crucial, agora, remarmos juntos.


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter