Pela economia e por novos postos de trabalho, essa é a nossa luta

Em um momento de recessão econômica como o que o nosso país enfrenta hoje, é responsabilidade do Governo Federal prover apoio e mecanismos para que trabalhadores e empresários possam resistir à crise

Por: Júnior Bozzella  -  25/01/21  -  09:20
Saber quais os gastos diários e o orçamento é fundamental para readequar as finanças
Saber quais os gastos diários e o orçamento é fundamental para readequar as finanças   Foto: Agência Brasil

Quando eu digo que a atuação do deputado precisa ir muito além das fronteiras do seu município é porque as pautas macros impactam decisivamente na vida de cada um de nós, desde o trabalhador de Brasília até o morador de Santos, Praia Grande ou São Vicente.


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Uma questão que foi pouco discutida no âmbito regional mas que foi uma verdadeira luta que travamos no Congresso Nacional e representa uma grande vitória para o nosso país foi a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro à desoneração da folha de pagamentos. Fomos irredutíveis para garantir que empresas de 17 setores da economia, entre os quais call center, comunicação, tecnologia da informação, transporte, construção civil, têxtil, entre outras tivessem a garantia de desoneração da folha prorrogadas até dezembro de 2021.


Essa desoneração permite que essas empresas optem por contribuir para a Previdência Social com um porcentual que varia de 1% a 4,5% sobre a receita bruta em vez de recolher 20% sobre a folha de pagamento. Atualmente, esses 17 setores empregam mais de 6 milhões de pessoas. O país vive uma crise sanitária sem precedentes neste século, e mergulha numa crise econômica de equivalentes proporções.



Em um momento de recessão econômica como o que o nosso país enfrenta hoje, é responsabilidade do Governo Federal prover apoio e mecanismos para que trabalhadores e empresários possam resistir à crise. Totalmente na contramão disso, além de vetar a prorrogação da medida o Ministério da Economia planejava a criação de um novo imposto nos moldes da CPMF. Essa postura do governo não só vira as costas para o empresariado e trabalhadores como os empurra rumo ao abismo da crise econômica.


Nós, no PSL, encabeçamos essa bem sucedida luta pela derrubada do veto do presidente Bolsonaro à desoneração da folha de pagamento. A nossa atuação permitiu que empresas de 17 setores pudessem optar por pagar a contribuição previdenciária patronal padrão de 20% sobre a folha de salários ou calcular o tributo aplicando alíquotas predefinidas sobre o faturamento bruto.


Capitaneada na Câmara por mim e no Senado pelo senador Major Olímpio, a derrubada do veto presidencial teve como objetivo garantir condições para que o empresariado continue gerando empregos.


Não comemoramos a nossa vitória ou a vitória do empresariado, mas sim a vitória de todo o Brasil. Graças a nossa atuação conseguimos salvar cerca de 6 milhões de empregos que estavam em risco, e que poderiam ser a vaga de qualquer um, seu, do seu vizinho, familiar ou amigo.


Com o fim do auxílio emergencial e a ausência de um programa de assistência à população carente por parte do Governo Federal, um gesto irresponsável como o do presidente Bolsonaro poderia ampliar ainda mais a longa fila de desempregados no Brasil que já ultrapassa
14 milhões de pessoas. Isso seria uma insanidade, um golpe duríssimo na economia do país.


O que vemos é que o presidente Bolsonaro, mais uma vez, deixou claro que não está preocupado com a vida dos brasileiros ou com a economia do país, mas sim com a vida útil do seu governo. O nosso trabalho pela derrubada do veto é a minha luta pessoal e a luta do PSL pela economia, pelo incentivo à abertura de novos postos de trabalho e contra o aumento de impostos.


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