Para o alto e avante

Vivemos hoje um cenário propício ao aumento do nível de produtividade da economia e os primeiros reflexos dessa mudança já podem ser vistos no aquecimento do setor imobiliário e nos investimentos realizados pelas pessoas físicas e jurídicas

Por: Júnior Bozzella  -  04/11/19  -  09:25

Recentemente foi notícia na imprensa internacional mais uma conquista do nosso país. O ministro Paulo Guedes foi eleito o melhor ministro da Economia do mundo pela revista inglesa GlobalMarkets.


A publicação circula durante os encontros anuais promovidos por organismos multilaterais como o FMI e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e tem grande prestígio no cenário econômico conquistado ao longo dos 30 anos de existência.


O prêmio é o reconhecimento a maneira coerente e seria com que o ministro da economia, Paulo Guedes, tem conduzido o Brasil para fora da recessão. A economia do país tem dados sinais claros de recuperação. A redução das taxas de juros batendo recordes, o desemprego diminuindo progressivamente ao passo que tem aumentado o percentual de trabalhadores com carteira assinada, o risco Brasil diminuindo trazendo de volta os investidores, e assim por diante.


Vivemos hoje um cenário propício ao aumento do nível de produtividade da economia e os primeiros reflexos dessa mudança já podem ser vistos no aquecimento do setor imobiliário e nos investimentos realizados pelas pessoas físicas e jurídicas.


Sem dúvida alguma a guinada da economia brasileira passa pela aprovação das reformas. O país já deu o primeiro passo com o teto de gastos e reforma trabalhista. Agora é trabalhar arduamente pela aprovação da Reforma da Previdência, Reforma administrativa e Pacto Federativo. E tem sido essa uma das minhas missões na Câmara dos Deputados, atuar para que pautas importantes para o futuro do nosso país sigam adiante e saiam do papel.


A nossa expectativa é que a aprovação dessas medidas garantam a permanência dos juros baixos por um longo período, fator que garantirá uma mudança profunda na economia, com o aumento do potencial de crescimento e disponibilização de recursos para investimentos de maior risco.


Os economistas mais céticos prevêem que o juro real brasileiro se consolide ao redor dos 3,5% ao ano, o que levaria a Selic para uma faixa de 6% a 7% assim que a economia começar a apresentar crescimento mais robusto e sustentado. Esse percentual é praticamente metade da nossa taxa histórica.


Atualmente o PIB (Produto Interno Bruto) cresce ao redor de 1% e as projeções para 2020 apontam para alta de 2% ancorado em juros baixos.


O diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), José Ronaldo Souza Júnior, se manifestou sobre a queda dos juros afirmando que ela “está ligada a fatores estruturais, como o compromisso do atual governo com a responsabilidade fiscal e a credibilidade do Banco Central, e conjunturais, como o baixo crescimento da economia brasileira e a queda dos juros em vários outros países.”


Durante o encontro anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o setor privado está liderando o crescimento da economia brasileira, o que torna a “qualidade” dessa expansão melhor. Nesse sentido, quando falamos em crescimento econômico, a alta qualidade na recuperação é mais importante do que a taxa de crescimento propriamente dita.


Na projeção divulgada em setembro pelo Banco Central, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deveria apenas dobrar, passando de 0,9% neste ano para 1,8% no próximo.


É com esses números positivos que vamos iniciando o último bimestre do ano na expetativa de conquistas ainda maiores para 2020. É importante frisar que independente de questões partidárias, estamos cumprindo a nossa missão na Câmara dos Deputados, defendendo pautas importantes para a nossa economia e o nosso governo e ajudando o nosso país a sair da crise que vem nos últimos anos castigando o povo brasileiro.


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