Esta semana, o futebol está em festa. Dois grandes craques do Santos e do futebol brasileiro completam 85 anos de idade.
E o destino, no caso deles, é tão curioso, que além de serem grandes amigos, de jogarem muito tempo juntos, ainda nasceram na mesma semana.
A única distância que separava os dois era a grande área. Isso mesmo, porque se Dorval Rodrigues brilhava pela ponta-direita, José Macia, o Pepe, o Canhão da Vila, era a estrela da ponta-esquerda. E como não se emocionar com as lembranças desses dois gênios em campo.
O discreto Dorval se transformava quando vestia a camisa 7 do Santos, e Pepe, que sempre foi mais extrovertido, ficava ainda mais à vontade quando colocava o manto sagrado do Santos.
Juntos, eles escreveram as páginas mais lindas do futebol brasileiro, afinal, nenhum time foi tão nacional como aquele Santos de Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Esse ataque dos sonhos encantou primeiro os santistas, depois os paulistanos, deixou os cariocas de boca aberta, e a partir do bicampeonato mundial o Brasil e o mundo se renderam a esses artistas da bola.
Dorval era muito habilidoso. Driblava mesmo quando atacava em velocidade. Ele também era um ponta goleador. Marcou 198 gols, número alto para um jogador da posição.
E se Dorval marcava muito gols, Pepe se considera até hoje o maior artilheiro da história do Santos em todos os tempos. Ele mesmo explica, com o seu habitual bom humor. “Eu marquei 405 gols. Nenhum humano marcou tantas vezes, já que o Pelé veio de outro planeta”.
Nesta semana tão especial para os apaixonados pelo futebol, só nos resta agradecer. Obrigado, Dorval e Pepe. Por tudo que vocês fizeram pelo Santos Futebol Clube, o maior time de futebol de todos os tempos.