Pequena empresa, grandes negócios

É enorme a importância das micro e pequenas empresas na economia nacional

Por: Da Redação  -  25/01/20  -  12:31
Atualizado em 25/01/20 - 13:01

É enorme a importância das micro e pequenas empresas na economia nacional. Segundo dados do Sebrae de 2019, elas representavam 99,1% do total de empresas registradas no país, correspondendo a 12 milhões de negócios, dos quais 8,3 milhões eram microempreendedores individuais (MEIs), e respondiam por 52,1% dos empregos com carteira assinada.


Há espaço para expansão. O segmento tem participação limitada no PIB empresarial, correspondendo a 25% dele, e se ressente de dificuldades para obtenção de crédito, mas as oportunidades são crescentes. Na Baixada Santista,o panorama se confirma.


As informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o saldo de vagas em 2019, considerando micro e pequenas empresas, foi 51,7% maior do que o registrado no ano anterior, demonstrando sua força e vitalidade.


Entre janeiro e novembro de 2019, o setor abriu 2.619 empregos em Santos, enquanto, no mesmo período, as médias e grandes empresas fecharam 1.814 postos de trabalho na região, revelando que as perspectivas de geração de empregos estão muito mais concentradas nos pequenos negócios. 80,8% das vagas formais criadas no Estado de São Paulo entre janeiro e novembro de 2019 correspondem às pequenas empresas, e apenas 19,2% às médias e grandes.


A expectativa é que 2020, com a retomada da economia, maior confiança dos consumidores e taxas de juros mais baixas, favorecendo o crédito, impulsione ainda mais a criação de novos negócios a partir, principalmente, de empreendedores individuais.


As chances são múltiplas, dependendo da criatividade de cada um. Mas é preciso salientar que montar um negócio não é tarefa simples, e exige planejamento e cuidado. É preciso, em primeiro lugar, buscar atividades que tenham (ou possam ter) mercado e não estejam saturadas em determinada cidade ou bairro, levando em conta quais serão os produtos ou serviços oferecidos, o público-alvo, o local onde elas funcionarão, fornecedores e possíveis concorrentes.


Há precipitação e aventura em muitos negócios, lançados por impulso, sem que seja calculado o investimento necessário, muito menos o tempo para que a atividade comece a dar resultados e lucros. Não basta ter a experiência em determinado setor, e saber como fazer: tornar-se dono de um negócio exige muito mais, e é preciso preparar-se e capacitar-se para essa função.


É importante aproveitar o momento. 2020 deve ser um ano de crescimento maior (já se fala em avanço do PIB de 2,5%) e o setor de serviços continuará aquele que oferece maior quantidade de empregos no Brasil. As pequenas e micro empresas têm condições de ocupar espaços cada vez maiores nele, e milhares de novos negócios podem ser criados, exigindo-se, porém, responsabilidade dos empreendedores.


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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