Vacina e Auxílio-Emergencial!

Voltamos a repetir, mesmo que sejam incontáveis vezes: a resposta à pandemia passa pela Saúde Pública e pela Assistência Social

Por: Sergio Pardal Freudenthal  -  11/01/21  -  09:00

No último dia do ano passado, repetimos incansavelmente que a resposta à pandemia, em qualquer país desse mundo, passa pela Saúde Pública e pela Assistência Social. O atendimento hospitalar heroico ficará na história, e a vacina – com um plano nacional que alcance pelo menos 70% dos cidadãos – é a luz no fim do túnel. E, mesmo com a população passando por muitas dificuldades, o Auxílio-Emergencial, inteiro ou pela metade, impediu o absoluto caos social a que a miséria nos conduziria.


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Ocorre que o nosso atual desgoverno, fascista e genocida, continua apostando na barbárie, trabalha contra a vacinação e nega a continuidade do Auxílio-Emergencial. Naquela grande república de bananas que fica na América do Norte, ainda sob a direção do ídolo do nosso idiota, a vacinação começou a todo vapor, e discutem se o auxílio-emergencial deles deve ser de 600 ou de 2.000 dólares. Qualquer estudante de economia, desde o primeiro ano, sabe que para revigorar as condições econômicas de um país é preciso dar cobertura aos hipossuficientes e aos pequenos. É necessário socorrer aos pequenos comércios e indústrias, e garantir um mínimo de dignidade para a população mais necessitada. É urgente recolocar em atividade o mercado de consumo, circular o dinheiro, e, para isso, a distribuição deve ser para quem mais precisa.


Passamos de 200 mil mortos e a depressão econômica que se anuncia vai matar muito mais gente. Nos EUA, a invasão do parlamento por fascistas e vândalos, sob o comando de Trump, poderá ser suficiente para a sua cassação. O nosso imbecil de plantão já deu motivos suficientes, mas a ameaça de agir igual quando perder sua tentativa de reeleição, já é demais.


A defesa do Estado Democrático de Direito é bandeira mundial, com as últimas ocorrências obrigando todos a abraçarem o antifascismo. Aqui no Brasil, a obrigação de todos os democratas é garantir com urgência a vacina contra Covid para todos e a manutenção do Auxílio-Emergencial, desde esse mês de janeiro e até atingir um percentual na vacinação nacional que permita efetivamente o retorno de todas as atividades.


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