Menina internada com larvas que 'comiam cabeça' em Praia Grande recebe alta

Após várias semanas de tratamento, a paciente, de sete anos, ficou totalmente curada após a remoção das larvas

Por: Alexandre Lopes  -  16/10/19  -  19:38
Exame de raio-x mostra concentração de larvas em cabeça de menina
Exame de raio-x mostra concentração de larvas em cabeça de menina   Foto: Divulgação

A menina de Praia Grande que foi diagnosticada com 'berne' na cabeça finalmente recebeu alta médica. Após várias semanas de tratamento, a paciente, de sete anos, ficou totalmente curada após a remoção das larvas que, nos últimos dias, passaram a comer seu couro cabeludo.


Em entrevista ao G1, a mãe da garota, que prefere não se identificar por ter recebido ameaças pelas redes sociais, comemorou o diagnóstico e a liberação. "Ela recebeu um ótimo atendimento durante o processo de tratamento e, agora, já está tudo bem. Graças a Deus ela está em casa", disse.


Na semana passada, médicos já haviam informado que cerca de 40 larvas foram removidas de dentro da cabeça da criança. Uma foto, que acabou viralizando, mostra o exame de Raio-X do crânio na menina e, no detalhe, vários fios que representam a enorme quantidade de larvas que haviam entrado no local por conta de um ferimento.


Segundo especialistas, a doença é muito mais comum em animais, até por isso, um médico veterinário foi designado para acompanhar de perto o caso e ajudar no tratamento, que ocorreu no hospital Irmã Dulce. Segundo Fabiano Miranda, algumas larvas estavam em posições profundas. "O risco foi controlado. As larvas já estavam saindo mortas", disse.


Ainda de acordo com os especialistas, a doença é causada pelos ovos da mosca que, quando depositados em ferimentos abertos na pele, se tornam rapidamente larvas destrutivas. Uma hipótese investigada é que a menina tivesse ferimentos causados por piolhos, mas a mãe, que acompanhou todo o tratamento de perto, negou essa informação.


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter