Jovem de Praia Grande com 'doença do cobre' contraria prognósticos e volta a andar e falar

Todo o problema foi causado pela 'Doença de Wilson', que se dá por acúmulo de cobre no organismo

Por: Alexandre Lopes  -  13/03/20  -  12:02
Atualizado em 13/03/20 - 12:05
Apesar da expectativa de uma melhor constante, a garota ainda passa por altos e baixos
Apesar da expectativa de uma melhor constante, a garota ainda passa por altos e baixos   Foto: Arquivo pessoal

A jovem Marcely Oliveira, de 19 anos, que ficou conhecida ao perder os movimentos poucos dias antes do casamento em Praia Grande, no litoral de São Paulo, se recupera gradativamente. Segundo a mãe dela explicou ao G1, a melhora da filha é gratificante e o dia a dia desafiador.


A história da Marcely foi contado em agosto do ano passado. De lá pra cá, ela se dedicou a uma rotina de tratamentos em Santos e em São Paulo. Todo o problema foi causado pela 'Doença de Wilson', que se dá por acúmulo de cobre no organismo. "Eu me sinto bem. Não estou tão recuperada quanto queria, mas só de poder andar e falar já é uma grande vitória", disse.


A rotina da jovem é extremamente corrida. De segunda a quinta, ela vai ao centro de reabilitação logo cedo, além de passar por consultas em São Paulo e fazer exames mensais. Diariamente, por exemplo, são sete remédios buscando a melhora do seu estado, o que de fato tem acontecido e surpreendido até as pessoas mais próximas de Marcely.


Apesar da expectativa de uma melhor constante, a garota ainda passa por altos e baixos. Há 15 dias ela apresentou um quadro de piora mas, pouco tempo depois, se recuperou e tudo ficou bem. Por conta das dificuldades financeiras, a família pede ajuda por meio de uma plataforma de contribuição para poder continuar o tratamento.


Segundo a neurologista Andrea de Castro, o problema que atinge a jovem é hereditário e raro, com maior incidência em homens. O acúmulo de cobre nos tecidos provoca alterações no cérebro, fígado, rins e olhos. De acordo com ela, se diagnosticada e tratada de forma apropriada, os pacientes podem ter uma boa qualidade de vida reduzindo os sintomas, já que a doença, até hoje, não tem cura.


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